Diego Costa espanta desconfiança, coloca Miranda no banco e vira referência no São Paulo com Ceni

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GloboEsporte

 Eduardo Rodrigues 

Zagueiro já está perto de superar número de jogos da temporada passada.

Quando Diego Costa despontou no São Paulo comandado por Fernando Diniz, em 2020, foi criada grande expectativa sobre o futebol do defensor revelado nas categorias de base do clube – principalmente depois de ele parar o experiente Jô, do Corinthians, em clássico pelo Brasileirão.

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Mas o declínio do zagueiro foi na mesma proporção de sua ascensão. Passaram-se apenas dois meses entre aquele clássico o início das críticas da torcida.

Na reta final do ano, Diego Costa perdeu o prestígio e voltou para o banco de reservas. As seguidas más atuações fizeram até seu futuro no clube ser colocado em xeque.

Sob o comando de Hernán Crespo, o zagueiro recebeu ainda menos oportunidades. Naquele instante, mesmo Bruno Alves, que deixou o clube em um momento de baixa, estava à sua frente. Na temporada passada, foram apenas 20 jogos disputados.

Diego Costa em jogo do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Diego Costa em jogo do São Paulo — Foto: Marcos Ribolli

Mas aí chegou Rogério Ceni, e a vida de Diego Costa mudou. Após terminar o Brasileirão de 2021 com Arboleda e Miranda entre os titulares, o treinador surpreendeu ao começar 2022 com Diego Costa no time principal.

A justificativa para colocar Miranda na reserva foi a saída de bola mais apurada do jovem defensor. E Diego Costa não desapontou. A cada jogo, mostrou mais desenvoltura, e sua condição de titular deixou de ser contestada.

– O grande mérito é não desistir, não se abater, ter personalidade, arriscar. Houve jogos no ano passado em que ele não foi bem, mas cabe ao torcedor incentivar, porque ele tem tudo para dar a volta por cima – comentou Rogério Ceni após a vitória por 3 a 0 sobre o Santos, pelo Paulistão.

O bom momento fez Diego Costa se tornar um pilar do time de Ceni mesmo com 22 anos. O jogador esteve presente em todos os jogos importantes do Tricolor na temporada e tem sido preservado em determinados momentos para estar 100% nas ocasiões primordiais.

Mesmo assim, já soma 17 jogos em 2022, apenas três a menos do que no ano passado inteiro.

Na próxima quinta-feira, às 19h15, diante do Jorge Wilstermann, ele deverá ser poupado novamente para que tenha plenas condições de ser titular no duelo da próxima segunda-feira, diante do Santos, no Morumbi.

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