GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O São Paulo pagou R$ 22,6 milhões para contatar Emiliano Rigoni no ano passado. O valor consta no balanço do clube referente ao exercício de 2021 e divulgado nesta quarta-feira.
O valor pago por Rigoni é ligeiramente superior ao desembolsado por Tchê Tchê, que custou R$ 22,5 milhões e acabou vendido ao Botafogo neste ano por apenas R$ 5 milhões.
A quantia começou a ser paga pelo São Paulo neste ano, de forma parcelada. Rigoni assinou com o Tricolor até junho de 2024, com opção de renovação por mais 12 meses ao fim do vínculo atual.
Com a quantia desembolsada pelo São Paulo, Rigoni também se tornou uma das contratações mais caras da história do clube. A primeira segue sendo Pablo, que custou R$ 26 milhões ao Tricolor em 2018.
Rigoni desembarcou no Morumbi a pedido do técnico Hernán Crespo. O atacante argentino precisou de pouco tempo para se adaptar ao então novo clube, se tornando um dos jogadores mais decisivos do time em 2021, marcando 11 gols e anotando seis assistências em 38 partidas.
Derrocada
Porém, o desligamento de Hernán Crespo parece ter afetado o futebol de Rigoni. Desde a chegada de Rogério Ceni, o atacante não conseguiu manter o mesmo nível de atuação e passou a amargar o banco de reservas.
Nos últimos dois meses, Rigoni foi titular apenas três vezes e vê até mesmo jogadores mais jovens, revelados nas categorias de base, receber mais chances de Rogério Ceni.
O São Paulo, entretanto, não abre mão do atleta e confia que ele dará a volta por cima no clube. Por ora não há relatos de insatisfação e problemas de relacionamento envolvendo Rigoni no CT da Barra Funda. O próprio Rogério Ceni já reconheceu publicamente o empenho e comportamento do argentino no dia a dia de trabalho.
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