Às vésperas de decidir seu destino na Copa Libertadores da América, os jogadores do São Paulo acreditam estar em totais condições de encarar um jogo duro fisicamente como se projeta o duelo diante do River Plate-ARG, nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), no estádio do Morumbi. O motivo, na avaliação deles, é o rodízio implantado pelo técnico Edgardo Bauza, artifício para encarar os 21 jogos disputados em 70 dias, média de um a cada 3,3 dias.
“De janeiro até hoje não tem um time que jogou tanto jogo quanto a gente, é bobagem pensar que jogando a cada três dias, viajando, com a intensidade do jogo de hoje, alguém consiga jogar todos os jogos. Não sei porque só o São Paulo joga de três em três dias. A médio e longo prazo, faz a diferença. Tem que ter um elenco equilibrado, com todos os jogadores que possam jogar para ter uma troca e manter a intensidade física dos atletas”, afirmou o zagueiro Diego Lugano, zombando daqueles que consideram a medida uma “invenção”.
“Bauza também não inventou a pólvora com esse rodízio, né? Você me fala: “Ah, mas os caras são pagos para jogar bola”. Sim, posso jogar daqui até um mês, me deixe no campo mas não é só isso. É um outro nível de competição. Se você ficar querendo jogar todos os jogos nesse nível, sem plenitude física, vira um fominha”, continuou Lugano, que tem opinião parecida com a do próprio treinador.
“Fico preocupado com a parte física dos jogadores por causa da necessidade de se fazer um jogo de bastante contato diante do River. Só vai entrar quem estiver 100%”, observou o comandante, que vê no seu defensor um exemplo de futebol “mais físico”, em sua própria palavra. Por isso, nesta quarta, Patón tem dúvida se escala Lugano ou Rodrigo Caio.
“Agora começam as semanas decisivas, começa a parte linda, todo jogo é ganhar ou ganhar. É uma sequência maluca, mas não é de agor. Temos desafios muito grandes, acho que o elenco está preparado, tem fome, vontade de deixar sua marca aqui no clube, mas só o resultado vai falar. A confiança está em nós”, assegurou o jogador de 35 anos.
Rodízio???
Pra quê ainda dar chances para KarCone, Rogério, Centulixon, Wesley Enganação.
Acho essa coisa de reclamar do calendário brasileiro um baita de um mimimi.
O calendário é excelente, com um torneio regional fraco no inicio do ano, deixando os clubes se prepararem adequadamente para a temporada.
Dois jogos por semana são excelentes, o que deve ser feito é um rodizio maior entre os atletas, dando mais oportunidades para atletas da base ou do elenco. Imagina como será reduzido o número de jogadores se tiver jogo apenas uma vez por semana? Imagina como os treinadores vão deixar de apostar em jogadores novos? Será que não deixaremos de revelar muitos atletas?
Vamos parar com o MIMIMI e jogar duas vezes por semana, até porque é lucro para os cofres do clube duas vezes por semana. Quem estiver cansado ou desgastado é só não ser relacionado. Afinal de contas os elencos não possuem cerca de 30 atletas?
Cara, se for pensar desse jeito você tem toda razão. E temos que ter um preparador físico como o de 2005, em que ninguém machucava mesmo com excesso de jogos.
O alto número de jogos é bom se for fazer rodízio aproveitando a base.
Agora se for pra fazer rodízio com Wesley, Centurion, Carlinhos & Cia, ai é melhor deixar titulares cansados mesmo porque mesmo cansados jogam mais que a perebada citada acima.
E tem mais, quando esses jogadores vão para a Europa eles param de reclamar de tudo néh. Pois se reclamarem que nao conseguem jogar já tem 2 ou 3 prontinhos para pegar a vaga.
Excesso de mimo com esses jogadores esta criando uma geração de jogares mentiolate que nao arde.
Honrem essas cuecas e o manto sagrado que vestem, parem de reclamar e joguem bola.