GazetaEsportiva
O técnico Rogério Ceni vem há tempo batendo na tecla de que o São Paulo precisa contratar atacantes de velocidade para aumentar seu repertório e, consequentemente, ser mais competitivo contra as potências do futebol brasileiro. O comandante tricolor até dispõe de um atleta com essa característica já com experiência no profissional, Toró, mas o vê pecando em alguns aspectos fundamentais do jogo.
Toró disputou seis jogos na atual temporada, marcou um gol e deu uma assistência. O atacante foi acionado na maioria das vezes em jogos com menos apelo, como os compromissos do São Paulo na Copa Sul-Americana, mas também esteve presente na estreia do time no Brasileirão, contra o Athletico-PR, e em uma partida do Campeonato Paulista.
“O Toró tem que compreender um pouco mais a parte tática para ter mais oportunidades, assim como o André [Anderson]. Tem talento, mas tem que cumprir a parte tática”, comentou Rogério Ceni.
Com contrato válido somente até o fim do ano, Toró não deve permanecer no São Paulo. Outra alternativa para as pontas é Caio, de apenas 18 anos. O atacante soma passagens pela Seleção Brasileira sub-20 e vem sendo lapidado por Rogério Ceni, embora o treinador acredite que ele deva levar mais tempo para estar pronto para atuar no profissional.
“Caio é nossa alternativa, um garoto que poderia fazer mais um ano de base para estar no profissional. Tem um brilhante futuro pela frente, mas ainda é um pouco cedo. Rigoni não é um velocista, mas é mais rápido. São nossas alternativas”, prosseguiu.
O São Paulo terá como prioridade nesta janela de transferências a contratação de atacantes de velocidade e um volante com características mais defensivas para brigar por posição com Luan, lesionado, e Pablo Maia. A janela para transferências volta a abrir em julho, e o Tricolor já avalia alguns nomes para esses setores.
“As pessoas esperam que a gente renda como outros clubes que têm uma fartura de elenco maior. Todos os times têm jogadores de velocidade como principal opção de jogo. América-MG tinha Everaldo de um lado, Felipe Azevedo do outro lado e com alguns outros velocistas machucados. Atlético-GO contra o Fluminense, o próprio Fluminense contra o Atlético-MG. Nós não temos esse jogador específico. Nosso jogo é construção, é difícil jogar 100% do tempo assim. Então, tem que dar muito mérito para eles por conseguirem colocar o São Paulo onde se encontra hoje”, concluiu Ceni.
LEIA TAMBÉM:
- Liderança ativa: veja como Rafinha, Calleri e Lucas atuam também fora do campo no CT do São Paulo
- Com lesão e “fico” de Zubeldía, Galoppo se aproxima de fim de ciclo no São Paulo
- São Paulo x Atlético-MG: saiba onde assistir ao duelo pelo Brasileirão
- Por que Santiago Longo não joga? Comissão técnica do São Paulo tenta explicar
- São Paulo cria, mas imprecisão na frente do gol vira problema para Zubeldía