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Mesmo com elenco curto nas últimas semanas, jogadores que subiram recentemente são pouco utilizados pelo treinador; principal esperança, Caio se recupera de lesão grave.
O técnico Rogério Ceni tem reclamado nas últimas entrevistas coletivas sobre as poucas opções no elenco após a série de lesões que assombra o São Paulo nos últimos meses. São nove baixas neste momento da temporada.
Mesmo com um elenco mais curto, o treinador usa pouco os jogadores recém-promovidos das categorias de base. A maioria deles teve oportunidades na primeira fase da Copa Sul-Americana.
Nesta quinta-feira, o time encara a Universidad Católica, do Chile, fora de casa, às 21h30 (de Brasília) pelas oitavas de final da competição. Mas desta vez, dificilmente Rogério Ceni utilizará garotos. No último domingo, pelo Brasileirão, ele descansou alguns titulares visando o confronto.
Beraldo em treino do São Paulo — Foto: Divulgação
Dos atletas que subiram recentemente para os profissionais, Pablo Maia é a exceção. O volante é quem tem mais jogos (29). No entanto, perdeu espaço após atuações irregulares e vê Gabriel Neves assumir a condição de titular.
Depois dele, os demais quase não deixam o banco de reservas. Talles Costa, que fez bons jogos da Sul-Americana, disputou dez partidas em 2022, somando um total de 429 minutos. Ele poderia ter mais minutos, mas sofreu entorse no tornozelo direito no fim de maio e desde então está fora.
O atacante Juan, por sua vez, não teve nenhum tipo de problema médico, mas mesmo assim quase não entra em campo com Rogério Ceni. Nas nove oportunidades que teve (351 minutos jogados) não foi bem e se vê cada vez mais sem espaço.
Veja abaixo os jogos e minutos dos recém-promovidos:
- Pablo Maia – 29 jogos (1826 minutos);
- Talles Costa – 10 jogos (429 minutos);
- Juan – 9 jogos (351 minutos);
- Moreira – 5 jogos (374 minutos);
- Luizão – 3 jogos (182 minutos);
- Caio – 2 jogos (120 minutos);
- Beraldo – 1 jogo (90 minutos);
- Léo Silva – 1 jogo (45 minutos);
- Gabriel Maioli – 1 jogo (45 minutos);
- Luiz Henrique – relacionado, mas não entrou.
Uma das avaliações do clube é que os garotos ainda não atingiram um nível competitivo suficiente para partidas mais decisivas. O atacante Caio, que era uma das grandes apostas, teve uma lesão e está fora da temporada. Antes disso, não era tão utilizado por ter um porte físico longe do ideal.
Caio comemora gol pelo São Paulo — Foto: Marcos Ribolli
Ceni tem pedido contratações à diretoria principalmente para a zaga – o time perdeu Arboleda, lesionado – meio de campo e ataque. O único nome próximo de reforçar o São Paulo é o atacante Marcos Guilherme.
O clube trabalha no mercado de transferências por oportunidades de baixo custo ou até mesmo de jogadores livres. Marcos Guilherme foi um exemplo.
Hoje, no time titular, os destaques da base são Diego Costa, Rodrigo Nestor, Igor Gomes e Welington. Este último ainda reveza com Reinaldo na maioria das vezes.
E o Toró?
Toró é da geração de Igor Gomes, Diego Costa e Antony, porém não consegue ter o mesmo sucesso e sequência dos demais companheiros. Nesta temporada ele até foi reintegrado ao elenco por Rogério Ceni, mas só entrou em campo em seis oportunidades. Foram 198 minutos jogados.
Com contrato até o fim de dezembro deste ano, ele já poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube a partir da semana que vem e sair a custo zero do São Paulo. Não há movimentações para uma renovação neste momento.
As chances de ele retomar espaço no clube também são pequenas.
Toró em jogo pelo São Paulo — Foto: Rubens Chiri/Saopaulofc.net
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