“Com garra, força e qualidade será difícil nos bater”

89

SãoPaulo.F.C

Érico Leonan

Um dos símbolos da raça do elenco tricolor, Maicon valoriza espírito guerreiro do time e revela emoção dos familiares

1158.jpg

Por Rubens Chiri/saopaulofc.net

A cada desarme ou chegada mais firme – sem ser desleal – do zagueiro Maicon durante a vitória do Tricolor sobre o River Plate-ARG (2 x 1) na última quarta-feira (13), no Morumbi, a torcida são-paulina vibrava nas arquibancadas e incentivava o defensor, que tem sido um dos grandes destaques nesta reação do São Paulo na temporada. Símbolo da raça do elenco, assim como o uruguaio Lugano, o defensor conquistou a confiança dos torcedores, dos companheiros e do técnico Edgardo Bauza.

Publicidade

E é com este espírito guerreiro demonstrado pela equipe diante dos argentinos pela Libertadores da América que o xerifão quer entrar no mata-mata do Campeonato Paulista. No próximo domingo (17), às 18h30 (de Brasília), em Osasco, o Tricolor enfrentará o Audax no decisivo duelo válido pelas quartas de final, que definirá um dos semifinalistas do torneio. De acordo com o marcador, a equipe deve manter a postura aguerrida para conquistar a classificação e ficar ainda mais forte antes de seguir para La Paz e encarar o The Strongest.

“Se a equipe jogar da mesma maneira que foi contra o River, principalmente como foi no primeiro tempo, dificilmente será batida. A gente marcou pressão o tempo todo, sempre com pelo menos dois na bola, e mostrou que se atuar com garra, força e qualidade será difícil nos bater. Todos correram e demonstraram muita vontade para buscar a vitória. E esse tem que ser o nosso espírito daqui para frente, porque tivemos personalidade e era isso que faltava. Queremos manter isso e dar continuidade ao trabalho contra o Audax”, afirmou.

Durante o embate com o River, a demonstração de carinho da torcida tricolor com Maicon emocionou a família do jogador, que foi ao Cícero Pompeu de Toledo e reforçou as arquibancadas. “Meus amigos são são-paulinos, meu pai adora o clube e a minha mão está muito feliz com tudo isso. Ela ficou emocionada durante o jogo quando viu o incentivo da torcida em cada jogada. Eles querem que eu continue aqui, e eu também quero dar continuidade ao meu trabalho no São Paulo, porque estou contente”, revelou.

Contratado por empréstimo junto ao Porto-POR no início do ano, o camisa 27 rapidamente mostrou que poderia ajudar e se tornou um dos líderes do grupo. “Estou satisfeito com este meu começo aqui. Não só individualmente, mas com a equipe também, porque temos crescido de produção. Quando você faz o seu papel e é reconhecido, as coisas caminham para deixar o jogador ainda mais motivado. Estou satisfeitíssimo no clube, meus companheiros me receberam bem, a torcida me apoia bastante e isso tem me ajudado. Farei de tudo para manter esta boa fase”, acrescentou.

Garantir uma vaga entre os titulares, aliás, tem sido um desafio diário para Maicon e os seus companheiros de posição. Ao lado de Rodrigo Caio e Lugano – além de Lucão que entrou bem quando solicitado por Patón -, o defensor tem se revezado na zaga e dado conta do recado. A concorrência sadia por um lugar no time aumentou a disputa interna e, consequentemente, elevou o nível dos atletas são-paulinos.

“Todos são amigos, mas só jogam dois. Então, a preparação de cada um aumenta e isso é bom para a equipe. Quem fica de fora já quer voltar no jogo seguinte e sabe que se não der conta do recado perderá espaço. Dou o meu melhor em todos os jogos e treinos, assim como os meus companheiros, porque quero estar sempre entre os escolhidos. Aqui não faltam garra, luta e vontade para defender o São Paulo, porque queremos o melhor para o time”, finalizou o atleta tricolor.

1 COMENTÁRIO

  1. Zagueiraço. Muito bom jogador.

    Um bom negócio, já que o Porto gosta de jogadores jovens, seria a diretoria emprestar um garoto da base ao Porto em troca de mais um tempo de empréstimo do Maicon.

    Seria bom para os dois lados e melhor ainda para o SP, já que iria dar rodagem a um jovem que iria aprender a jogar na Europa.

    Kelvin disse outro dia que só joga bem assim hoje marcando e atacando porque aprendeu no Porto. Então, não seria uma má ideia. Mas todas as partes devem aceitar.