“Aqui é o São Paulo da Floresta, onde a moeda cai em pé”, comemora Ceni

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GazetaEsportiva

O técnico Rogério Ceni não conteve a alegria após a classificação épica às quartas de final da Copa do Brasil. Eliminando o Palmeiras nos pênaltis, o treinador reconheceu a superioridade do rival nos primeiros minutos de jogo, mas elogiou a postura de seus jogadores, que deram a volta por cima, superando traumas passados, para avançar em mais uma competição.

“Acho que nós temos 15, 20 minutos ruins. É uma coisa meio tradicional no futebol brasileiro, você espera o adversário te bater pra depois você reagir. É uma coisa que precisamos aprender, jogar dentro e fora de casa da mesma maneira, ter o mesmo comportamento. As duas vezes que viemos jogar aqui esperamos tomar os gols para depois começar a jogar. Aliás, na primeira a gente quase não chegou a jogar. Depois do vigésimo minuto, 2 a 0 no placar, botamos a bola no chão e começamos a envolver o Palmeiras, criar nossas oportunidades de gol”, disse Rogério Ceni.

Fato é que na etapa complementar, mesmo o São Paulo tendo melhorado seu desempenho, Raphael Veiga teve em um pênalti a chance de matar o jogo para o Palmeiras, mas o cobrador oficial do Verdão mandou por cima do travessão. Em seguida, Calleri foi derrubado por Gustavo Gómez dentro da área, e o árbitro também marcou penalidade. Luciano, por sua vez, converteu sua cobrança, levando a decisão para a marca da cal, onde o Tricolor levou a melhor.

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“Eles tiveram a oportunidade de definir a partida no pênalti, mas o futebol é isso. Aqui é o São Paulo da Floresta, onde a moeda cai em pé. Há 17 anos ganhávamos uma Libertadores no Morumbi. Hoje com todo respeito eliminamos o atual campeão da Libertadores, que é um feito digno para o São Paulo. Lógico que tem todas as dificuldades que o adversário impõe, mas temos que jogar desde o início da partida, não esperar tomar gols para impor nosso ritmo de jogo”, prosseguiu Ceni.

O treinador são-paulino não se acomodou com o fato de a decisão ir para os pênaltis após o gol de Luciano e promoveu mudanças ousadas para tentar o empate nos minutos finais, como, por exemplo, a entrada de Nikão na vaga de Miranda, mas o time não conseguiu ir às redes novamente.

“E depois fomos corajosos, tiramos um zagueiro para colocar um jogador de frente com o resultado indo para os pênaltis, tentamos a todo custo o segundo gol, nós tentamos, mas levamos para os pênaltis, fomos mais felizes, tivemos mais sorte que o Palmeiras no dia de hoje”, concluiu.

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