GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
Marcos Guilherme foi um dos jogadores mais criticados pela torcida do São Paulo na derrota por 2 a 0 para o Flamengo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Isso porque o atacante tricolor teve duas grandes chances de empatar o jogo já nos últimos minutos, mas desperdiçou ambas, levando os mais de 45 mil torcedores no estádio à loucura.
Na primeira delas, Marcos Guilherme saiu em velocidade com a bola dominada, sem nenhum marcador pela frente, mas não conseguiu finalizar com precisão, frustrando os são-paulinos que esperavam pelo empate.
“Foi na hora que eu dei o pique. Quando chutei, a perna já estava dura. Tanto tempo para dar cãibra e dá bem na hora do chute. Fazia muito tempo que não jogava 90 minutos, dei meu melhor, o gol não saiu, mas é levantar a cabeça, porque tem muita coisa pela frente ainda”, disse Marcos Guilherme.
Neste sábado, Marcos Guilherme começou a partida como titular formando dupla de ataque com Nikão. O jogador, entretanto, não conseguiu explorar o que tem de melhor: a velocidade. Transitando bastante pela faixa central do gramado, sobretudo no primeiro tempo, ele não tinha espaço suficiente para fazer o que Rogério Ceni planejava.
“A ideia não era cruzamento, era eu fazer o facão nas costas dos zagueiros. Tentei, algumas bolas entraram, outras não. A equipe deu o melhor, mas enfrentamos uma grande equipe. Triste pela derrota, mas é levantar a cabeça, porque tem muito jogo pela frente”, prosseguiu.
O São Paulo agora volta o foco para o duelo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Ceará, na próxima quarta-feira, na Arena Castelão. O Tricolor terá a vantagem de jogar pelo empate para confirmar sua classificação à próxima fase, já que venceu o jogo de ida, no Morumbi, por 1 a 0.
“É chover no molhado falar que não tem tempo para treinar ou se preparar. Todos precisam estar preparados para dar conta do recado, porque estamos em três frentes e quarta-feira é uma final para nós”, concluiu.
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