Maicon nega despedida na Bolívia e fala em ficar mesmo sem Libertadores

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gazetaesportiva.net

Tomás Rosolino
Zagueiro e Calleri têm contrato apenas até dia 30 de junho, mas encaram jogo contra o Strongest de forma diferente (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Zagueiro e Calleri têm contrato apenas até dia 30 de junho, mas encaram jogo contra o Strongest de forma diferente (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O argentino Jonathan Calleri chegou a dizer no domingo que o duelo contra o Strongest, pela Libertadores, na Bolívia, pode ser um de seus últimos com a camisa do São Paulo, já que seu contrato vai até o dia 30 de junho. Dono de situação contratual semelhante, o zagueiro Maicon, emprestado pelo Porto, negou estar de saída caso o clube não se classifique no torneio continental. Além disso, mostrou-se incomodado por ter de tocar nesse assunto.

“O momento não é para pensar nisso. Penso em fazer o maior número de jogos em que o professor optar por mim. Nenhum momento pensei que meu contrato estaria terminando, só quero jogar e ser feliz”, disse o defensor, sem querer responder pelo argentino. “Sobre o Calleri tem que perguntar para ele. Ele é mais tímido, calado, mas é o artilheiro da competição, se conseguir mantê-lo será uma grande valia”, apontou.

De acordo com o atleta, a ideia é buscar uma extensão do contrato por meio de conversas com os portugueses. Após deixar a Europa devido a alguns problemas pessoais e de desempenho técnico, ele acredita que o Tricolor pode ser o melhor caminho para recuperar seu futebol.

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“Não só a torcida do São Paulo quer, mas eu e meus familiares, pessoal do clube, diretores. Esse jogo da Bolívia não vai ser uma das últimas. Ainda tem pelo menos 12 jogos do brasileiro no contrato, pretendo cumprir e depois renovar. Espero que essa novela termine e que eu possa continuar no São Paulo”, assegurou, explicando sua predileção pelo time do Morumbi.

“Me identifiquei bastante com o clube, me receberam bem. Quando você faz o sue papel bem você é bem recebido. Sou um jogador que dou sangue em campo, levo cada treino como se fosse jogo e casa jogo como um treino. Tive uma lesão no Porto e joguei muito tempo 70/80% fisicamente. Agora, cada dia que entro no CT e no estádio, posso dar 100% fisicamente. Quero continuar no São Paulo, na Libertadores. Quero muito”, encerrou.