São Paulo precisa ser mais conservador, com dois volantes, na decisão

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UOL

Menon

O São Paulo está em fio de navalha terrível. Se chegar à Libertadores, estará no céu: de volta à elite da América, com maiores arrecadações e premiações. Cada jogo da primeira fase vale US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,1 milhões). Se não chegar, ficará novamente no limbo da América, jogando contra equipes fracas e com muito menos dinheiro em caixa.

Há três caminhos. O primeiro está praticamente interditado. Para chegar à final da Copa do Brasil, precisa ganhar do Flamengo por três gols de diferença. No Maracanã. Ou, dois gols de diferença para jogar a sorte nos penais. O segundo caminho, que seria o mais fácil, se tornou um cipoal. Bastava ficar entre os oito primeiros do Brasileiro. Muita incompetência atrapalhou o plano.

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O terceiro está limpinho e pavimentado. Basta eliminar o Atlético-GO em dois jogos, fazendo o segundo em casa para chegar até a final da Sul-Americana. É obrigação diante de um adversário em crise, que acaba de trocar o treinador. O que não pode é passar pela mesma surpresa que o Corinthians passou. Derrota por 2 x 0, para reverter em casa, com 4 x 1. Pablo Maia ou Gabriel Neves?

Os dois. Cautela e canja de galinha. Defesa fechada e muito jogo pelos lados do campo. Segurança para vencer. Ou empatar e decidir no Morumbi. Rogério Ceni precisa deixar o sonho de lado e pensar um pouco mais no feijão. Nas três derrotas contra o Flamengo, o time jogou sempre com apenas um volante. Ou nenhum, como no segundo tempo dos 3 x 1 do primeiro turno do Brasileiro, com Igor Gomes e Rodrigo Nestor. O 1 x 1 do primeiro tempo virou 3 x 1.

É hora de lembrar que a vaga se define em 180 minutos.

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