GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
O resultado da votação para reeleição presidencial no São Paulo será divulgado nesta terça-feira, após as 17h (de Brasília). Os membros do Conselho Deliberativo do São Paulo deverão aprovar a proposta de reforma estatutária, mas os sócios do clube são vistos como ameaça pelo grupo político que comanda o Tricolor.
A situação conta com a maioria no Conselho Deliberativo e, por isso, não teme que a proposta de reeleição presidencial seja reprovada logo de cara. Mas, após passar pelo órgão, a reforma estatutária será levada aos sócios do clube, em Assembleia Extraordinária a ser marcada.
Internamente há um consenso de que a aprovação da proposta de reeleição presidencial é mais difícil de ser aprovada pelos sócios, mas há confiança de que ela passará em Assembleia Extraordinária, uma vez que a situação vem trabalhando para isso dentro do clube social há alguns dias.
Em janeiro deste ano o grupo político que comanda o São Paulo já havia tentado aprovar a reeleição presidencial, incluída em um pacote com diversas mudanças no estatuto e que foi reprovado pelos sócios do clube após ser aprovado no Conselho Deliberativo.
Neste pacote de reformas estavam incluídas, além da reeleição presidencial, a ampliação do mandato de conselheiros para seis anos e a redução do quadro dos Conselhos Vitalício e Deliberativo, entre outras alterações.
O grupo político Juntos Pelo São Paulo, liderado pelo atual presidente do clube, Julio Casares, acredita que os sócios aprovariam a proposta de reeleição presidencial em janeiro deste ano se ela tivesse sido apresentada separadamente das outras, que contavam com uma resistência maior por parte dos associados.
Julio Casares terminará seu mandato em 2023 e vive a expectativa de poder concorrer nas eleições, que deverá acontecer no segundo semestre, novamente. O mandatário e seus apoiadores defendem que três anos é um período curto para que um trabalho capaz de reconstruir o São Paulo seja feito.
Além de Julio Casares, Olten Ayres de Abreu Jr, presidente do Conselho Deliberativo, também poderá concorrer nas eleições do ano que vem novamente, caso a proposta de reforma estatutária seja aprovada nas duas instâncias.
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