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Marcelo Hazan
Adversário do São Paulo nas oitavas se classificou como líder de grupo do Grêmio. Meia diz que êxito na mudança tática de Patón na Bolívia mostra capacidade do grupo
O anúncio da escalação do São Paulo para pegar o The Strongest sem Paulo Henrique Ganso movimentou torcida e imprensa. A decisão de Edgardo Bauza de usar Wesley para preencher o meio de campo foi contestada, mas no fim o empate por 1 a 1 foi suficiente para classificar o time às oitavas de final. Ganso entrou aos 21 do segundo tempo, no lugar de Michel Bastos, e ajudou a administrar o placar.
Essa variação tática serve de aprendizado para o Tricolor na sequência da Libertadores, na visão do camisa 10. O sistema mais usado pelo argentino é o 4-2-3-1, mas dessa vez ele usou um 4-1-4-1 para manter o fôlego da equipe na altitude de 3.600 metros de La Paz. Clique aqui e entenda como foi a mexida tática de Bauza.
– O Patón conversou comigo antes do jogo. Temos um grupo de qualidade e todos estão preparados para aproveitar a oportunidade. O aprendizado é que fica a lição de grupo. Não temos só 11 jogadores, mas sim um elenco. Dessa vez o Patón fez uma estratégia diferente por causa da altitude. Isso é importante. Todos se apoiam para o time sair vencedor – afirmou.
Agora, o Tricolor enfrentará o Toluca, na próxima quinta-feira, às 21h45, no Morumbi. Os ingressos para o duelo estão à venda para os sócios-torcedores. Os mexicanos se classificaram como líderes do Grupo 6, com 13 pontos, na frente do Grêmio, segundo colocado.
– Temos uma outra decisão em casa, contra um time mexicano que vem muito bem na competição. Será um confronto duro, mas temos de fazer o nosso papel em casa – disse Ganso.
No Morumbi, o São Paulo tem 100% de aproveitamento na temporada. A equipe venceu os três jogos no local: 2 a 1 diante do Oeste, 6 a 0 sobre o Trujillanos e 2 a 1 contra o River Plate. Antes, o Pacaembu era a casa Tricolor, pois o estádio estava fechado para uma ampla reforma no gramado.