GazetaEsportiva
O sétimo Choque-Rei do ano, que será disputado neste domingo, no Allianz Parque, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, marca uma rivalidade particular à beira do campo. Isso porque Rogério Ceni e Abel Ferreira trocaram farpas na última vez em que se enfrentaram, em julho, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Após a classificação do São Paulo para a fase seguinte, Abel Ferreira apontou durante sua entrevista coletiva que a sorte havia sido o fator primordial para que o adversário levasse a melhor no mata-mata.
“Futebol é isso. Fomos melhores e, no final, passou o nosso adversário. Tivemos mais oportunidades, fizemos 2 a 0, tivemos oportunidade de fazer o terceiro. Em um momento você pode eliminar o adversário e no lance seguinte eles receberem um pênalti. Futebol é isso, também tem o fator sorte e acho que hoje o nosso adversário foi muito feliz”, comentou Abel Ferreira após a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Rogério Ceni, é claro, foi questionado sobre a declaração de Abel Ferreira e, entendendo que o treinador adversário não reconheceu os méritos de sua equipe, também não deixou barato.
“É a segunda vez que eu tenho sorte contra ele. Com o Flamengo eu também tive sorte e nós fomos campeões da Supercopa [do Brasil]. Hoje também a sorte veio. Eu não tenho problema nenhum em reconhecer. Por exemplo, na final do Campeonato Paulista fomos superiores no primeiro jogo, e eles foram superiores no segundo jogo. É importante você reconhecer. Tivemos 15 minutos perdidos, mas nos outros 80, 85 que tivemos, o São Paulo esteve bem lúcido em campo. Nos últimos 15 minutos o Palmeiras também ficou bem perdido em campo, depois que perdeu o pênalti. Estar perdido também faz parte do jogo quando você enfrenta uma grande equipe como enfrentamos hoje. Acho que a gente sempre tem que tentar valorizar o trabalho dos outros, assim como o Palmeiras, com muito merecimento, quando é campeão, todos valorizam e reconhecem o trabalho do treinador”, rebateu Rogério Ceni.
Passada a troca de farpas, ambos os técnicos miram a vitória neste domingo para alcançar objetivos diferentes. Pelo lado do São Paulo, o triunfo é extremamente necessário para o clube seguir vivo na briga por uma vaga na Libertadores de 2023, embora ainda dependa de resultados de seus concorrentes diretos. Já o Palmeiras vem embalado pela liderança isolada no Campeonato Brasileiro e está em contagem regressiva para erguer a taça.
Neste ano, Abel Ferreira levou a melhor na final do Campeonato Paulista, conquistando o título de forma épica com a goleada no segundo jogo da decisão, por 4 a 0. Já Rogério Ceni deu o troco nas oitavas de final da Copa do Brasil, eliminando o Palmeiras diante de mais de 41 mil torcedores no Allianz Parque, que contou, na ocasião, com seu recorde de público.
Neste domingo mais um capítulo da longa história do Choque-Rei e da rivalidade entre Rogério Ceni e Abel Ferreira será escrito. Resta saber quem deixará o Allianz Parque com o sorriso no rosto desta vez. Fato é que, independentemente do resultado do clássico, o técnico português tem em 2022 mais motivos para comemorar que o ídolo tricolor.
LEIA TAMBÉM:
- Titular em lado carente, Igor Vinícius não foi procurado para renovar
- Fora dos planos do São Paulo, Luan desperta interesse do Remo
- Opositores do São Paulo protocolam pedido no CD para Casares dar explicações; veja temas
- Barcelona está interessado em joia da base do São Paulo
- Entenda o envolvimento da parceira do São Paulo na contratação do “super-reforço” Oscar
