Presidente da FPF quer Paulistão 2017 com ida e volta em toda a fase final

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Yan Resende- GloboEsporte.com

Reinaldo Carneiro Bastos dirigente futebol (Foto: Futura Press)Presidente diz que pretende reformular o modelo de disputa do Paulista em 2017 (Foto: Futura Press)

Depois de rebaixar seis equipes e subir apenas duas para a primeira divisão neste ano, a Federação Paulista de Futebol pretende ter jogos de ida e volta em todas as fases finais do Paulistão de 2017. Com 16 participantes, o presidente Reinaldo Carneiro Bastos acredita que é possível realizar as mudanças e ter uma competição com 18 datas.

– Esse é o projeto: ter duas partidas nas quartas de final e duas nas semifinais. É o projeto que vamos apresentar aos clubes. Precisamos de 18 datas para fazer um campeonato dessa forma – projetou o dirigente.

Na edição deste ano, os dois finalistas foram definidos nos pênaltis. O Corinthians, com melhor campanha, teve o direito de jogar em casa, mas não venceu no tempo regulamentar e foi eliminado na sequência, o que gerou reclamação do técnico Tite.

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Bastos, por sua vez, disse que gostou da fórmula de disputa, já que os quatro semifinalistas mostravam futebol de alto nível.

O presidente da Federação aproveitou também para falar sobre a segurança nos dois jogos das finais. Ele acredita que a disputa entre Santos e Audax oferece todas as possibilidades para comportar duas torcidas, diferentemente do que aconteceu na Vila Belmiro neste domingo.

– Como agora são dois jogos em que é possível ter duas torcidas, vamos trabalhar em cima de um projeto para apresentar às entidades de segurança. Mas precisamos de um projeto profissional para garantir segurança aos torcedores. Podemos fazer algo melhor para o futebol paulista – explicou.

Questionado sobre um possível prejuízo financeiro com a final disputada em dois estádios com capacidades inferiores a 20 mil torcedores, Reinaldo enfatizou que o futebol não é somente dinheiro.

– Há uma arrecadação menor, mas o futebol não é feito apenas de dinheiro. É feito também de dinheiro. Tem que ter respeito ao torcedor, às instituições, ao que envolve uma partida. A Federação respeita a decisão dos clubes. Nós temos tomado decisões em conjunto com os clubes. Não há decisão só da Federação ou só dos clubes. Não teria nenhuma coerência impor lugares diferentes – destacou.