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Desde que o atual presidente assumiu o cargo, em janeiro de 2021, outros dois jogadores não completaram seis meses no clube.
O anúncio de que Bustos estava deixando o São Paulo, em um post da rede social do atacante por volta das 23h da última quinta-feira, não só causou surpresa como transformou o argentino no reforço mais efêmero dos dois últimos anos do clube, aqueles sob o comando do atual presidente, Júlio Casares.
Entre o dia em quem foi anunciado, 5 de agosto, e a data em que informou que estava saindo, foram apenas 112 dias em que Bustos foi atleta tricolor.
Bustos na viagem do São Paulo a Caxias do Sul — Foto: São Paulo FC
O argentino não foi, porém, o primeiro a durar pouco no São Paulo desde janeiro de 2021.
O atacante Bruno Rodrigues foi a primeira contratação de Casares no clube. Destaque da Ponte Preta na Série B, chegou ao São Paulo ainda antes do início da temporada 2021 – que, por causa da pandemia, começou em março.
Então sob o comando de Hernán Crespo, o atleta fez apenas sete partidas, nenhuma como titular, até rescindir com o clube em julho, 142 dias depois de chegar.
Quem também ficou pouco no Morumbi foi Marcos Guilherme, que dividiu treinos com Busto nessa temporada.
Sem contrato após rescindir com o Internacional, foi anunciado pelo São Paulo em junho. O vínculo era curto, só até o fim do ano. Mas, sem jogar bem, foi informado de que não ficaria um dia depois da última rodada do Brasileiro – foram 140 dias no clube, 17 jogos e um gol.
O caso de Bustos chama mais a atenção pela forma com que ele chegou ao clube, em agosto.
O atacante foi exaltado pela diretoria por ser o primeiro reforço vindo do Grupo City, multinacional que controla clubes em vários continentes, o Manchester City sendo o carro-chefe da empresa.
Aos 47 min do 2º tempo – gol de dentro da área de Nahuel Bustos do São Paulo contra o Ceará
Bustos era um símbolo de uma aproximação com a organização que poderia render mais frutos ao São Paulo – depois, o zagueiro Ferraresi seria contratado em termos parecidos.
Aos tricolores, a parceria renderia acesso a bons jogadores a baixo custo, enquanto o City aproveitaria uma das maiores vitrines da América do Sul para valorizar atletas em baixa na Europa.
Bustos, entretanto, não convenceu o técnico Rogério Ceni. Teve poucas oportunidades, nenhuma marcante. Foram nove jogos e um gol.
O pedido do atacante de antecipar o fim do empréstimo, previsto para junho, não encontrou objeções no São Paulo. Dirigentes acreditam que ele deve voltar ao Talleres, de Córdoba, onde surgiu.
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