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O São Paulo ainda tenta encontrar formas para qualificar seu elenco para o ano que vem, e uma delas é por meio da trocas de jogadores. O meia Patrick foi um dos especulados para sair, mas a diretoria descarta usá-lo para conseguir novos jogadores.
Contratado no início de 2022, o jogador de 30 anos perdeu ritmo de jogo após a lesão sofrida logo no início da temporada. Quando se recuperou, passou a ser titular e se tornou importante pela função tática que exerceu: aberto pela esquerda, fazendo boa dupla com o lateral esquerdo —ora Reinaldo, ora Wellington— e concentrando o jogo naquele lado do campo.
Não à toa, quando o Santos sugeriu envolver Patrick em uma troca para ceder o goleiro John, o São Paulo descartou a negociação logo de cara.
Patrick não foi o reforço mais badalado da temporada, mas teve o melhor desempenho entre os contratados neste ano. O camisa 88 foi importante, por exemplo, no duelo com o Palmeiras na Copa do Brasil, e marcou dois gols na semifinal da Copa Sul-Americana contra o Atlético-GO.
Ele atuou em 55 jogos do São Paulo na temporada e marcou nove gols, superando seu próprio recorde pessoal de gols em um mesmo ano. Além disso, distribuiu oito assistências para os companheiros marcarem.
Com Patrick no elenco, o São Paulo se apresenta no dia 14 para começar sua preparação para 2023.
Treta com Ceni ficou no passado
Patrick ganha prestígio mesmo após atrito público com Rogério Ceni. Tudo aconteceu após o técnico substituí-lo no intervalo do jogo contra o Fluminense, em 5 de novembro. O São Paulo vencia por 1 a 0, mas depois levou a virada e perdeu por 3 a 1.
“Ele teve uma reação que não é condizente com um profissional, então conversamos. Foi uma atitude fora do padrão, mas não tenho problema com jogador reclamar”, explicou Ceni sobre a disputa.
Patrick foi titular em 36 das 55 partidas que fez em 2022, mas foi substituído em 31 delas. Foi este cenário que se repetiu no jogo contra o Flu e motivou a reclamação do jogador.
