Porcentagem de direitos vira solução do São Paulo para saídas de joias

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Gazeta Esportiva

O São Paulo vem sofrendo nesta janela de transferências com a saída de algumas jovens promessas formadas nas categorias de base. Após Luizão se acertar com o West Ham, da Inglaterra, Igor Gomes está de malas prontas para o Atlético-MG, e a diretoria tricolor tentará manter uma porcentagem do meio-campista para compensar sua partida.

As situações de Luizão e Igor Gomes são bem semelhantes. O primeiro tinha contrato com o São Paulo somente até janeiro de 2023 e poderia deixar o clube de graça ao fim do vínculo. Por isso, o Tricolor aceitou liberá-lo antecipadamente ao West Ham em troca de 15% de seus direitos econômicos para lucrar em caso de uma venda futura.

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Com Igor Gomes, não é diferente. O meia tem contrato com o São Paulo somente até março de 2023 e há um movimento parecido nos bastidores para que todas as partes se beneficiem. O Tricolor ficaria com uma porcentagem dos direitos econômicos do jogador, e o Galo poderia contar com ele prontamente.

Manter parte dos direitos econômicos de jovens formados em Cotia tem se mostrado um ótimo negócio para o São Paulo nos últimos anos. Graças a essa estratégia o Tricolor recebeu uma verdadeira bolada com a venda de Antony para o Manchester United, mais precisamente R$ 100 milhões.

O São Paulo negocia com o Atlético-MG para definir qual será o percentual de Igor Gomes que seguirá pertencendo ao clube após sua ida para Belo Horizonte, algo que deve ser resolvido sem grandes problemas pela boa relação que há entre as partes.

Nesta janela de transferências, São Paulo e Atlético-MG negociaram o goleiro Rafael, de 33 anos, que trabalhou com o técnico Rogério Ceni no Cruzeiro e chega ao Morumbi para brigar pela titularidade com Felipe Alves.