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O São Paulo apresentou hoje um novo reforço para a temporada 2023: o atacante Pedrinho. Em sua apresentação, ele destacou que o time é o maior desafio da carreira.
Me sinto pronto. Acho que quando eu cheguei, me falaram que o SPFC estava carente de jogadores com minha característica. Espero contribuir muito nesse quesito. Com certeza é o maior desafio da minha vida, quero agarrar essa oportunidade”.
Pedrinho.
- O jogador foi anunciado no dia 7 de dezembro. Pedrinho tem 23 anos, pertence ao Lokomotiv, da Rússia, e foi contratado pelo São Paulo por empréstimo de um ano com opção de compra ao fim do vínculo.
- Pedrinho chegou para suprir uma das principais carências do elenco do São Paulo. O time tem o desejo de aprimorar o ataque para o ano de 2023.
- Um dos pedidos do técnico Rogério Ceni era um atacante de velocidade, que pudesse jogar pelos lados. Essa é uma das principais características de Pedrinho.
Curiosidade: em 2020, Pedrinho defendeu o Athletico-PR e conquistou a artilharia do Campeonato Paranaense, com seis gols marcados.
Pedrinho estava insatisfeito na Rússia e ficou empolgado com a proposta do São Paulo. “O SPFC fez um contato há algum tempo mesmo, fiquei muito feliz com o interesse. O Lokomotiv nao vinha bem. Teve a situação da guerra, eu me deparei com outra realidade, fui desanimando. Então cheguei na diretoria e pedir para me liberar. Teve o interesse do SP e fiquei muito animado com isso.
O atacante já está trabalhando com o elenco desde o meio de dezembro: “Um ambiente muito saudável. Fui muito bem recebido aqui. Tem muitos jogadores experientes e eu estou procurando aprender bastante, com o Calleri, Luciano e o próprio Rogério”.
O trabalho com Rogério Ceni: “A experiência tem sido muito boa. O Rogério é, sim, um treinador exigente e acho isso muito legal. A gente não pode parar de jeito nenhum. A gente sempre tem algo para melhorar. Às vezes peco defensivamente, mas trabalho firme. Ele cobra bastante para poder recompor, acho interessante para ajudar toda a equipe ainda mais dentro de campo”.
A escolha pela camisa 12: “Na primeira passagem do Calleri aqui no São Paulo, ele usou a 12 e teve muito sucesso. O Falcão, rei do futsal, também usou a 12 quando deu os primeiros passos no gramado aqui”.
Pedrinho se emocionou ao lembrar do pai Gilberto, que morreu por covid-19. “Até me emociono ao falar dele. Perdi meu pai há um ano e cinco meses. Ele acompanhou minha carreira toda, desde quando comecei a chutar bola, queria que ele tivesse aqui nesse momento. Infelizmente perdi ele para a covid, gostaria que ele tivesse aqui. Quando eu entro em campo, jogo por ele e pela minha mãe”.