Com baixa média de jogos por ano, Rafael pode “ressurgir” no gol do São Paulo

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Gazeta Esportiva

O goleiro Rafael chegou ao São Paulo para brigar pela titularidade na posição. O reforço para a temporada, que não teve o ritmo de jogo esperado nos últimos quatro anos, pode “ressurgir” embaixo das traves tricolores.

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O retrospecto recente dos arqueiros do clube não agradou, principalmente, os torcedores. Rafael trabalhou com o técnico Rogério Ceni durante um período no Cruzeiro e vinha sendo monitorado pelo Tricolor há um tempo.

Na meta, Rafael irá dividir vaga com Jandrei e Felipe Alves, que chegaram ao time no ano passado.

Felipe terminou 2022 como dono do gol do São Paulo, onde atuou em 21 jogos. A decisão tomada por Ceni e sua comissão técnica veio após Jandrei, que participou de 43 partidas, sofrer com oscilações ao longo do período.

Rafael não tem uma média maior que nove partidas por ano desde 2018. Seu período mais regular foi em 2017, quando atuava pelo Cruzeiro, clube que o revelou. Na época, disputou 33 duelos, mas o número decaiu nos desempenhos seguintes.

Em 2019 e 2020, o goleiro disputou apenas 12 e quatro jogos, respectivamente. Apesar de não entrar em campo muitas vezes, Rafael tem na bagagem com a Raposa seis títulos do Campeonato Mineiro (2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019), dois Brasileiros (2013 e 2014) e duas Copas do Brasil (2017 e 2018).

O jogador trocou o Cruzeiro pelo Atlético-MG logo no início de 2020, ano em que conseguiu vaga no time em 17 oportunidades. A quantidade poderia parecer boa quando comparada às outras, mas em 2021 Rafael só atuou pelo Galo cinco vezes.

Na última temporada, ainda no Atlético-MG, o goleiro ganhou espaço em nove jogos apenas. Os baixos números fazem jus ao tempo em que ficou no banco de reservas em ambos os times. No Cruzeiro, Fábio ocupava a titularidade, enquanto no Galo Éverson era referência no alvo.