Gazeta Esportiva
Com pouco dinheiro para investir em jogadores neste ano, a diretoria do São Paulo vem adotando uma estratégia interessante para se proteger financeiramente de um possível fracasso de seus reforços. Metade dos atletas que desembarcaram no Morumbi em 2023 foi contratada por empréstimo, manobra da diretoria para evitar vínculos longos com apostas.
Sem condições de trazer jogadores renomados, que já são realidade no futebol nacional ou internacional, o São Paulo abriu as portas do clube para oportunidades de mercado, gastando pouco e dando prioridade a atletas com características compatíveis ao estilo de jogo de Rogério Ceni.
Para 2023 o São Paulo acertou com quatro jogadores em definitivo: Wellington Rato, Rafael, Alan Franco e Jhegson Méndez. Já Pedrinho, Marcos Paulo, David e Caio Paulista assinaram com o Tricolor por empréstimo válido até o fim do ano.
A última oportunidade de mercado para o São Paulo foi Caio Paulista. Precisando de um lateral-esquerdo, já que Welington é o único jogador de origem para o setor, o Tricolor acertou o empréstimo do atleta do Fluminense, que passou a exercer a função com a chegada do técnico Fernando Diniz às Laranjeiras.
Antes de Fernando Diniz, Caio Paulista se acostumou a atuar como atacante de beirada. Com isso, o técnico Rogério Ceni também ganhou um reforço para o setor ofensivo, veloz e capaz de dar profundidade à equipe.
Caso todos esses jogadores que chegaram por empréstimo correspondam às expectativas com a camisa do São Paulo, a diretoria poderá exercer a opção de compra fixada nos respectivos contratos. Ou seja, o clube se livrou do risco de um alto investimento nesta janela de transferências dar errado.