Projeto de grafites são-paulinos no Morumbi temeu pichação de palmeirenses

153

UOL

Deixar o Morumbi com a cara do São Paulo, este é o objetivo do Morumbi Graffiti. O projeto, organizado por Alan Salles, usa grafites para espalhar a história do clube pelos arredores do estádio. Mas o clássico entre Palmeiras e Santos, na casa tricolor, em 4 de fevereiro, pelo Paulistão, deixou os são-paulinos apreensivos.

Publicidade

Temor de pichação em “jogo da civilidade”. Alan conta que “a torcida ficou morrendo de medo” de os palmeirenses estragarem os muros com as glórias são-paulinas. Os desenhos, porém, permaneceram intactos após a visita alviverde.

Eu achei que eles iam respeitar, mas a torcida do São Paulo ficou muito preocupada com o fato de eles poderem pichar. Eles respeitaram, não estragaram nada. Foi um jogo que marcou pela civilidade”. Alan Salles, grafiteiro e um dos responsáveis pelo Morumbi Graffiti.

O projeto

Vive basicamente de doações. Com orçamentos entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil por muro, Alan faz campanhas nas redes sociais para comprar tintas e equipamentos necessários para dar vida ao local.

Torcedores também escolhem os desenhos. Enquetes nas redes sociais e pitacos dos próprios torcedores inspiram as artes do Morumbi Graffiti, e tem promessa de muro “hostil” para os adversários e homenagem ao Chacarita, da Argentina.

Turismo tricolor. Os são-paulinos aproveitam a ida aos jogos para tirar fotos em frente aos grafites, localizados na Av. Jules Rimet.