Meia, que tem gol pelo profissional e começou o ano com Ceni, balançou a rede no último jogo em Cotia
Camisa 10 e gol para abrir o placar. A tarde da última quinta-feira, no empate por 2 a 2 contra o Atlético-GO, em Cotia, significou um recomeço para o meia Rodriguinho, que retornou para a equipe sub-20 do São Paulo meses depois de debutar no time principal e balançar as redes diante de um Morumbi lotado de torcedores.
Aos 19 anos, o meia regressou à base depois de começar a figurar na equipe principal. Desde o jogo contra o Cruzeiro, na última semana, Rodriguinho está à disposição de Belletti, técnico do sub-20, encarando de maneira positiva essa transição.
– É uma oportunidade boa. Não estava tendo muitos minutos no profissional, então isso acaba também atrapalhando a minha evolução. Estou muito novo, preciso aproveitar todas as oportunidades. Estou dando meu melhor no sub-20 para quem sabe ter mais oportunidades lá também – disse, em conversa com o ge.
Rodriguinho começou a temporada treinando sob o comando de Rogério Ceni, mas terminou a campanha são-paulina no Paulistão sem entrar em campo. O time se despediu ainda na fase quartas de final, após queda nos pênaltis para o Água Santa.
– Foi uma conversa entre o profissional e a base para eu ter mais minutos, a gente ia ter poucos jogos nas finais do Paulista, Rogério não ia me utilizar. Aproveitamos essa chance para eu ter mais minutos, não ficar parado. Estou bem, voltando, pegando o ritmo outra vez – comemora.
Recentemente, o meia enfrentou um pequeno problema, responsável por atrapalhar o desenvolvimento dentro do elenco de Ceni em 2023: uma fibrose na perna.
– Tive alguns problemas nos joelhos, mas estou bem recuperado. Essa fibrose foi uma pedrinha no caminho que a gente conseguiu tirar de letra. Estou bem, focado, e é evoluir sempre – comentou.
A fibrose muscular só surgiu como último empecilho para o jovem, que enfrentou problemas mais graves no passado. Em 2021, Rodriguinho permaneceu cinco meses afastado por uma operação no joelho. No segundo semestre do mesmo ano, uma operação no menisco tirou o atleta de ação.
Desde 2015 no clube, quando ainda tinha apenas 11 anos, o meia conta com o apoio do técnico Belletti, que viveu a mesma situação enquanto jovem jogador. O pentacampeão quer reforçar, especialmente, a parte mental do meia, tratado como uma talentosa aposta.
– Passei por isso quando subi para o profissional com 18 anos, e depois voltei para a base. Sei o que ele está passando, então qual é o meu trabalho? Potencializar o talento dele física, técnica, mas principalmente mentalmente – comentou o treinador do sub-20.
– Ele é um garoto que treina muito bem e hoje jogou bem de novo. Vamos dando minutos para ele ter confiança. Hoje é uma referência para toda a equipe, então queremos deixa-lo ainda melhor para que ele chegue ainda mais preparado para quando o Rogério chamar – encerrou.
Pelo profissional do São Paulo, Rodriguinho soma quatro partidas e um gol, anotado na goleada por 4 a 1 sobre a Universidad Católica, do Chile, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
GloboEsporte