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Quando foi derrotado pelo The Strongest-BOL, empatou com River Plate-ARG e Trujillanos-VEN, o São Paulo passou a ter a presença na Copa Libertadores fortemente questionada. Mas o time do Morumbi conseguiu reunir forças e superar o momento difícil para sair da complicação e chegar até as quartas de final, se tornando o único paulista a conseguir o feito nesta temporada.
Alguns fatores explicam como a equipe comandada pelo técnico Edgardo Bauza saiu de uma situação que parecia impossível para se tornar candidata ao título do principal torneio da América do Sul. Os motivos vão desde o grande número de finalizações até a forma como toca a bola em campo.
2º melhor ataque
Entre os times classificados para as quartas de final, o São Paulo possui o segundo melhor ataque. São 18 gols para a equipe tricolor contra 19 do Pumas-MEX. 10 tentos foram anotados em dois jogos considerados decisivos: 6 a 0 no Trujillanos e 4 a 0 no primeiro duelo contra o Toluca-MEX.
chuta, chuta
Sem medo de arriscar. No começo do ano, o técnico Edgardo Bauza lamentava a forma que o São Paulo dominava os jogos sem finalizar. Tudo foi corrigido, pelo menos na Libertadores.
Entre os já classificados, o time do Morumbi bateu para o gol nada menos do que 171 vezes nesta edição do torneio. Para se ter ideia de como o número é expressivo, o Independiente Del Valle arriscou em 126 oportunidades. Apesar do número, a pontaria não é das melhores. Só 28.1% das finalizações foram no alvo.
toca no calleri que é gol
Artilheiro da Libertadores com oito gols, Jonathan Calleri pode não ter ido muito bem na partida contra o Toluca. Mas o atacante tem sido essencial na campanha tricolor, principalmente nos momentos mais complicados. Quatro gols contra o Trujillanos, dois contra o River Plate, um contra o The Strongest e um contra o César Vallejo. Todos em momentos cruciais para que a equipe seguisse adiante na competição.
servindo bem para servir sempre
O São Paulo também vai bem no número de assistências. São 13 passes para gol até aqui. Entre quem já confirmou vaga, só o Pumas tem mais – 15.
O clube do Morumbi também leva vantagem em passes completados: 3683.
corpo fechado
O elenco unido foi outro fator para a mudança dentro de campo. Com alguns problemas, como no caso da greve de silêncio após a derrota para o The Strongest, o grupo superou o momento e encarou o torneio como uma forma de mostrar capacidade apesar das limitações técnicas.
Um dos símbolos da nova fase é Maicon. O zagueiro, que está emprestado pelo Porto, rapidamente ganhou a torcida e passou a ser peça fundamental no cotidiano tricolor.
experiência de bauza
Edgardo Bauza foi contratado no São Paulo muito pela experiência com a Libertadores. Bicampeão, o treinador conseguiu contornar o começo de ano complicado para fazer o time crescer até as quartas de final.
Uma das principais provas foi no jogo contra o The Strongest, ainda pela fase de grupos. O treinador bancou Wesley entre os titulares para armar uma equipe mais defensiva na altitude de La Paz e deixou ninguém menos do que Paulo Henrique Ganso no banco de reservas.
wesley ressurge
Outro motivo, que durante muito tempo pareceu improvável, é a nova fase de Wesley. O volante voltou a aparecer bem no elenco após um período sem oportunidades. Contra o Toluca nesta quarta-feira, foi um dos melhores em campo.
Esqueçam o Breno de vidro