Sob o comando do treinador, time tomou apenas um gol em seis partidas; clássico surge como mais um grande teste
Seis jogos, apenas um gol sofrido. O início de trabalho de Dorival Júnior nesta segunda passagem pelo São Paulo tem a defesa como ponto alto.
Esse comportamento defensivo surge como trunfo antes do clássico contra o Corinthians, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena – com transmissão da TV Globo para SP, SC, PR, GO, TO, MS, MT, SE, AL, PB, PE, MA, PA, DF e MG (menos Varginha e Juiz de Fora).
Embora o esquema de jogo atribua obrigações defensivas a todos, sete nomes surgem como destaques nesta fase.
O goleiro Rafael, titular absoluto desde a era Rogério Ceni, segue com atuações seguras e consolidado na posição.
Na zaga, Rafinha retomou a posição de titular na lateral direita, enquanto Caio Paulista aparece como alternativa na esquerda com a lesão de Welington, que retorna somente no segundo semestre.
No centro da zaga, Beraldo e Arboleda se consolidaram como a dupla titular, e em alto nível. Os dois surgem como destaques individuais da temporada são-paulina desde a eliminação no Paulistão.
No meio, Pablo Maia e Gabriel Neves começam a desenhar a dupla de volantes esperada pelo treinador. O primeiro protege a zaga e ainda tem a liberdade de atacar pela presença do segundo, alguém hoje fundamental para ditar o ritmo do time e “defender com a bola nos pés”.
Os sete nomes citados são destaques deste início de trabalho de Dorival, mas o treinador ressalta um trabalho coletivo como o segredo para o bom início defensivo com o novo treinador.
– É um sistema, e nossa marcação começa com os dois homens de frente necessariamente. Quando isso não acontece, os dois homens de zaga ficarão expostos – explicou Dorival Júnior, em entrevista recente.
– É um trabalho coletivo, não adianta ter uma excelente dupla de zaga se não estiver protegido pelo seu meio-campo. Temos que ter essa organização que a equipe apresentou, mesmo nos momentos mais problemáticos, ainda assim estávamos organizados e não sofremos quanto imaginávamos – comentou o técnico após a vitória sobre o Inter.
Não sofrer gols aproxima o São Paulo da vitória, e um resultado positivo no domingo será histórico. Em 16 partidas na Neo Química Arena, o Tricolor nunca venceu o Corinthians. São dez derrotas e seis empates em quase dez anos de duelos em Itaquera.
Globo Esporte