O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, comentou sobre a possível transferência de Marinho ao São Paulo nesta terça-feira, durante o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O dirigente rubro-negro aparentou estar engajado em concluir a negociação, mas lembrou que é preciso de um esforço de todas as partes envolvidas.
O São Paulo conta com a aprovação do técnico Dorival Júnior para contratar Marinho, mas, para que isso aconteça, o jogador terá de aceitar uma redução considerável em seu salário. O Flamengo, por sua vez, não se opõe à saída do atacante, mas deseja também uma compensação para liberá-lo antes do fim do contrato, válido até dezembro.
“Tem uma perspectiva em cima do jogador, não tem o interesse nenhum de prejudicar o jogador, mas o Flamengo não pode ser prejudicado. A gente quer equacionar isso e tenho certeza que, apertando um pouquinho dali, um esforço maior daqui… só que o esforço tem que ser dos três, do Flamengo, do São Paulo e do Marinho. Não tem que ter esforço de dois”, disse Marcos Braz.
Marinho é visto pelo São Paulo como a peça que falta ao elenco, carente de atacantes de velocidades, que costumam atuar pelas pontas, dando profundidade ao time e poder de improvisação com dribles no último terço do campo.
Após a saída de Pedrinho, que rescindiu seu contrato com o clube devido à acusação de agressão a sua ex-namorada, Amanda Nunes, o São Paulo voltou a ter de lidar com o antigo problema de falta de velocidade no ataque, perdendo agressividade sobretudo contra times que atuam mais recuados.
Se a negociação com Marinho terá um final feliz, ninguém sabe. Fato é que a diretoria são-paulina vem trabalhando nos bastidores para dar reforços ao técnico Dorival Júnior, na medida do possível. Trabalhando com um elenco montado por Rogério Ceni, o atual comandante tricolor espera receber algumas peças compatíveis com o que planeja implantar no clube.
Gazeta Esportiva