O São Paulo entra na reta final de seu contrato com a alemã Adidas e, ao que tudo indica, vestirá outra marca a partir da próxima temporada. Várias empresas têm sido ventiladas nos bastidores como possíveis parceiras do Tricolor a partir de 2024, mas, até agora, não há nada fechado ou encaminhado com ninguém.
E o motivo é justamente a Adidas. Apesar da relação entre clube e empresa não ser das melhores nos últimos tempos, a gigante do ramo de materiais esportivos tem, por contrato, uma cláusula que oferece prioridade na renovação do contrato, iniciado pelas partes em 2018. Ou seja, ainda poderia cobrir eventuais ofertas para continuar no Morumbi.
Nos bastidores, o São Paulo enxerga esse movimento da Adidas como improvável, ainda mais por conta dos últimos meses de parceria. O clube já se mostrou insatisfeito com o trabalho da empresa, que também fornece material a Flamengo, Atlético-MG, Cruzeiro e Internacional, em especial pelos problemas de distribuição de produtos à torcida e também a jogadores e integrantes da comissão técnica.
Se um novo vínculo com a Adidas não será feito, outras marcas demonstraram interesse no São Paulo, entre elas a New Balance, de Boston, nos Estados Unidos, e mais recentemente a Castore, com sede em Manchester, na Inglaterra. O Tricolor também recebeu sondagens e interesses de mais empresas, mas entre elas não está a Nike, segundo apurou a ESPN.
Em cima das ofertas, o São Paulo espera uma sinalização da Adidas de que não há interesse em um novo contrato para depois partir para outras fornecedoras. A ideia é avaliar a proposta mais vantajosa em termos financeiros e também em outros fatores.
Um contrato de exclusividade com o time do Morumbi é algo bem visto pelos dirigentes nos bastidores, mas não é algo que é primordial para a assinatura de um novo acordo. Até porque, entre as interessadas, há perfis bem diferentes.
A New Balance, por exemplo, já fornece material esportivo para um time brasileiro, o Red Bull Bragantino, e também para equipes tradicionais da Europa, como Porto, Roma e Athletic Bilbao. Com a Castore, por sua vez, o São Paulo seria pioneiro fora da Europa, uma vez que a empresa apenas investe em times do Velho Continente, como Aston Villa, Newcastle, Wolverhampton, Feyenoord e Sevilla.
ESPN