Com James e “fico” de Ferraresi, São Paulo volta a extrapolar limite de estrangeiros no elenco

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Clube terá nove jogadores nascidos em outro país, além dos sete permitidos por jogo; dois deles, por enquanto, estão fora por lesão

Um problema que atrapalhou o São Paulo no início da temporada pode voltar a incomodar o clube em breve. Com a provável contratação de James Rodríguez e a permanência de Ferraresi, o clube irá estourar o limite de atletas estrangeiros para jogos em torneios nacionais – isso cinco meses após a CBF ampliar esse número, numa demanda liderada por cartolas tricolores.

Atualmente, o São Paulo tem sete atletas estrangeiros sob contrato, o limite definido pela CBF em fevereiro – até então, eram cinco.

Os zagueiros Arboleda (Equador) e Alan Franco (Argentina), os volantes Gabriel Neves (Uruguai) e Jhegson Méndez (Equador), os meias Michel Araújo (Uruguai) e Giuliano Galoppo (Argentina) e o atacante Calleri (Argentina) são todos nascidos foram do país.

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Colombiano James Rodríguez quando atuava no Al Rayyan, do Catar — Foto: Getty Images

Desses, só Galoppo, em recuperação de uma grave lesão no joelho, não tem jogado – Gabriel Neves se recupera de uma fratura na costela, mas retornará em breve. Todos os outros são relacionados com frequência pelo técnico Dorival Júnior.

James Rodríguez, colombiano, está a detalhes de assinar um contrato com o São Paulo. Ferraresi, venezuelano e que passou o último ano emprestado pelo Manchester City, já acertou a prorrogação do vínculo, com a obrigação de o São Paulo comprar seus direitos em seguida, um investimento de cerca de R$ 23 milhões. O zagueiro também se recupera de lesão no joelho.

Por enquanto, e considerando a chegada de James, Dorival não precisará cortar jogadores do time por causa da regra que limita a presença de estrangeiros, mas terá que escolher dois para ficar fora da lista de relacionados assim que todos estiverem à disposição.

Seu antecessor, Rogério Ceni, sofreu com a regra anterior. Durante o Paulista, quando a limitação era de cinco jogadores, o ex-goleiro geralmente escolhia Gabriel Neves ou Galoppo para serem cortados – na época, ele ainda tinha o lateral Orejuela, colombiano que hoje está emprestado ao Ceará, que precisava ser convocado para suprir as ausências de outros jogadores da posição, lesionados.

Ceni dizia que fazia suas escolhas a partir das necessidades do elenco – ele não podia cortar zagueiros, já que tinha poucas peças, e acabava tirando meio-campistas da lista por ser um setor com mais jogadores. Curiosamente, Galoppo, antes de se lesionar, e Gabriel Neves se tornaram destaques da equipe durante a temporada.

Globo Esporte