Zagueiro está em fase de transição da cirurgia, teve empréstimo renovado e será comprado
O zagueiro Nahuel Ferraresi poderia ter tido sua trajetória interrompida precocemente no São Paulo após a lesão sofrida no joelho direito, em janeiro. Com contrato até o final de junho, ele não teria mais chance de vestir a camisa do Tricolor.
Mas a rápida identificação do venezuelano com o clube e a vontade do jogador em permanecer facilitaram uma extensão desse vínculo. No final no mês passado, o São Paulo acertou novo empréstimo até o fim do ano e o comprará em definitivo em janeiro. O contrato será de três anos.
– Estou feliz porque era o que eu queria quando me lesionei. Eu sabia que não ia poder jogar mais aqui no São Paulo se meu empréstimo acabasse, e falei para o meu agente e meu entorno que eu queria me recuperar aqui, ficar aqui, porque me sentia bem. Me sinto bem, e acho que quando você se sente em casa é muito bom para o jogador – disse Ferraresi ao canal oficial do clube.
– Graças a Deus deu tudo certo para prolongar o empréstimo e poder voltar a vestir a camisa do São Paulo no gramado. Aqui no clube, a verdade é que me acolheram bem aqui. Sempre torceram para que eu ficasse, a comissão técnica, os funcionários, a diretoria e o presidente. Tenho que agradecer também a ele, porque fez um trabalho muito bom com o Grupo City – acrescentou.
Ferraresi ainda atualizou a sua condição física. O zagueiro está na fase de transição da cirurgia para a correção da ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Ainda não há uma data para ele voltar a campo, mas há otimismo por parte dele.
– Estou contente porque estamos em uma etapa em que falta pouco. Feliz por isso, estamos em momento de transição, que vai levar duas semanas, um pouco mais, para estar seguro e cumprir o tempo que essa lesão precisa – comentou.
Durante o período ausente, Ferraresi tem comparecido nas partidas no Morumbi e não perde as partidas fora de casa. É comum vê-lo torcendo através das redes sociais.
– É mais difícil aqui fora do que dentro. Quando você está lá dentro, está jogando e esquece tudo. Do lado de fora sempre sofre mais. Você sempre quer que as coisas saiam bem, pelos companheiros, que também são amigos – afirmou.
– A gente convive no dia a dia, mais do que com a família ainda mais eu que venho de fora do país. Você sempre torce para que que as coisas saiam bem – finalizou.
Globo Esporte