O jogador destacou a importância do apoio psicológico para se consolidar no Tricolor
Se no começo do ano, Alisson viveu um dos períodos mais complicados e delicados de sua vida, hoje a situação reverteu de forma drástica. O jogador, que foi contestado até mesmo pela própria torcida, viu seu nome ser gritado pelas mais de 62 mil pessoas que assistiram à classificação do São Paulo sobre o Corinthians no Morumbi.
No começo do ano, Alisson ficou afastado de algumas partidas do São Paulo por conta de problemas pessoais, estreando somente no dia 21 de fevereiro, contra o São Bento pelo Campeonato Paulista. Porém, ainda não em um ritmo perfeito.
Sob o comando de Dorival Júnior, no entanto, o jogador se reergueu. Existem dois pontos essenciais por trás desta reviravolta do – agora -, camisa 25: escolhas táticas e auxílio psicológico.
Quanto à parte tática, todo o mérito pertence ao treinador. Desde o jogo contra Palmeiras, na classificação pelas quartas de final da Copa do Brasil, Dorival Júnior recuou Alisson, que passou a atuar mais como um volante.
Com relação ao aspecto psicológico, após a classificação diante do Corinthians, Alisson falou sobre a superação do problema que enfrentou no começo do ano e enfatizou o trabalho que fez com a psicóloga do São Paulo.
– Fico feliz. Foi um momento muito complicado que eu passei. Meus filhos, esposa, meu pai, a diretoria sempre se preocupou. A psicóloga nem dá para falar, foram essenciais para minha trajetória esse ano. Sempre que cheguei no São Paulo me entrego, me dedico e não seria diferente – disse.
Questão psicológica e trabalhos feitos por Alisson
Como dito anteriormente, o jogador foi desfalque por vários jogos no começo da temporada por conta de problemas pessoais. Inclusive, pelo Campeonato Paulista, disputou somente quatro partidas – tendo estreado contra o São Bento, na vitória por 3 a 0, e ficando 80 minutos em campo.
E se engana quem pensa que o caminho do jogador começou a ficar difícil somente no começo deste ano. No final de 2022, o meia também sofreu com lesões: foram cinco meses sem calçar as chuteiras. Quando se recuperou da parte física, a questão emocional que complicou. Mas Alisson não ficou sozinho.
Conforme apurou a reportagem, uma das grandes ajudas que o jogador teve partiu da psicóloga do próprio São Paulo, Anahy Couto. Inclusive, quando retornou aos gramados no Paulistão, chegou a postar um agradecimento de forma pública para ela.
Gazeta Esportiva