Polícia Civil confirma que torcedor do São Paulo foi morto por munição da PM chamada ‘bean bag’

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Projétil é encontrado na nuca de Rafael Garcia, de 32 anos, após confronto com agentes no último domingo (24)

Rafael Garcia, de 32 anos, foi morto no último domingo (24) por uma munição da PM chamada ‘bean bag’ (Foto: Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil confirmou que o torcedor do São Paulo, Rafael Garcia, de 32 anos, foi morto no último domingo (24) por uma munição da PM chamada “bean bag” durante um confronto com os agentes. Ao mesmo tempo, na manhã desta quinta-feira (28), a polícia faz uma reconstituição digital da morte. Vídeos e imagens quadro a quadro estão sendo analisados para entender o que aconteceu até a fatalidade e tentar descobrir quem foi o responsável pelo disparo contra o torcedor.

A bala foi encontrada na nuca do torcedor, o que possivelmente causou a morte. A perícia também encontrou mais três dessas munições perto do local do confronto.

As “bean bags” são menos letais do que as balas de borracha e a Polícia Militar de São Paulo começou a usá-las em 2021, após descobrir um problema de fabricação nas balas de borracha que a corporação utilizava.

No entanto, essas munições precisam ser disparadas a pelo menos 6 metros de distância, conforme os protocolos da própria PM. Dessa maneira, a delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, explicou que o tiro foi dado a menos de seis metros.

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Ao mesmo tempo, o Ouvidor da polícia de São Paulo explicou em entrevista à “CBN” que o problema não é a munição em si, mas a distância em que foi usada.

Além disso, as “bean bags” não são polêmicas apenas no Brasil. Na Austrália, a polícia parou de utilizá-las em algumas áreas do país após uma mulher morrer este mês ao ser atingida no peito por uma dessas munições.

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