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Fernando Martins Y Miguel
Quase morto na primeira fase, Tricolor de Edgardo Bauza é derrotado por 2 a 1, no Independência, mas como venceu na ida por 1 a 0, está classificado na Libertadores
O Jason não morre. E saiu vivíssimo do Horto, onde o Galo costuma enterrar visitantes. O São Paulo fez jus ao apelido do vilão do cinema, foi derrotado pelo Atlético-MG, por 2 a 1, no Independência, mas segue adiante na Taça Libertadores. Quase morto na primeira fase do torneio, o Tricolor de Edgardo Bauza será o representante brasileiro na competição continental.
O resultado foi definido ainda no primeiro tempo, de um jogo emocionante, em Belo Horizonte. O Galo começou arrasador com Cazares e Carlos, mas não soube segurar o resultado, logo em seguida, quando Maicon marcou o gol da classificação tricolor, que agora aguarda o seu rival na semifinal.
Sobrou emoção no Horto
No jogo de ida, os dois times ficaram devendo futebol e sobrou o jogo truncado. No entanto, no Independência a história foi diferente. Atlético-MG e São Paulo resolveram jogar futebol e o que se viu foi um verdadeiro duelo digno de dois campeões de Libertadores.
Cazares tratou logo de fazer cair por terra a vantagem são-paulina, contando com falha de Dênis, que rebateu chute de Marcos Rocha e colocou para dentro com o pé o chute do equatoriano. E o São Paulo nem tinha assimilado o golpe e Carlos, de cabeça, após brilhante cruzamento de Douglas Santos, colocava o Galo classificado.
Mas era a noite da contribuição dos goleiros e Victor deu uma mãozinha para o Tricolor. Escanteio cobrado e o goleiro atleticano saiu mal e Maicon retomou a vaga das mãos do Galo e colocava o São Paulo nas semifinais. O primeiro tempo ainda teve bolas na trave dos dois lados, em cabeçadas de Pratto e Rodrigo Caio.
O segundo tempo foi lá e cá. Mais lá, com o Galo à procura do gol, do que cá, com o São Paulo saindo no contragolpe. O Atlético-MG sentiu a falta de Rafael Carioca e Júnior Urso, dois volantes com boa saída de bola. E Cazares, sozinho na armação, não conseguia fazer o milagre do Horto.
O São Paulo teve a cara de Edgardo Bauza. Jogou solidário. Sem brilho, mas consistente na marcação. Conseguiu neutralizar as descidas atleticanas. E mostrou a experiência de Patón em Libertadores.