São-paulinos desdenham de foguetório adversário antes de decisão

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GazetaEsportiva.net

A noite de terça para quarta-feira dos jogadores são-paulinos foi marcada por um foguetório da torcida atleticana próximo ao hotel em que a delegação estava hospedada, com o objetivo de atrapalhar o sono do elenco tricolor. 24 horas e uma classificação depois, os comandados de Edgardo Bauza, além do próprio técnico, fizeram questão de desdenhar da ideia dos adversários.

“Olha, eu achei até um pouco ridículo, para falar a verdade. Os torcedores que foram até lá fizeram muito barulho, mas não serviu de nada. Eu, também, depois que dormi não acordei mais. Agora vou dormir bem tranquilo”, brincou o meia Michel Bastos, um dos mais incisivos ao tratar do assunto, mostrando um tom de reprovação muito forte pela atitude.

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“Eles foram até lá e acabaram perdendo tempo. Eu dormi tranquilo e eles foram lá só para acordar a gente em busca dessa classificação”, comentou o zagueiro Maicon, esboçando até uma risada ao ser perguntado sobre a eficácia da atitude dos mineiros.

Patón, que normalmente fica alheio a essas questões, pediu que os torcedores entendessem que isso não ganha partidas. “Trabalhamos nos mesmos horários, nos mesmos dias, sem qualquer problema. Torcedores fizeram uma festa até altas horas da manhã, se a torcida deles pensa que isso ajuda para ganhar a partida estão equivocadas. Trabalho ganha partidas, só isso”, avaliou Bauza.

Com a vaga assegurada, o Tricolor agora espera a definição das disputas desta quinta-feira, entre Rosário Central e Atlético Nacional, Boca Juniors e Nacional-URU. Caso passem os dois argentinos, o adversário sairá do outro embate das quartas, entre Independiente Del Valle e Pumas-MEX. Caso passe apenas um argentino, os comandados de Edgardo Bauza enfrentam o vencedor de Rosario e Nacional-COL.