Tricolores falam em “peso retirado” e até caem no choro com vaga

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GazetaEsportiva.net

Os jogadores do São Paulo encararam a classificação para a semifinal da Copa Libertadores da América com muita euforia e até choro no gramado do estádio Independência, em Belo Horizonte. A derrota por 2 a 1 foi o necessário para que a passagem à próxima fase fosse assegurada e os atletas são-paulinos encarassem o feito como uma resposta a todas as críticas tecidas por imprensa e torcida no início da temporada.

“Nosso time de desacreditado está dando a volta por cima. Vamos subindo cada degrau e no final vocês vão ver a gente muito alegre. Fizemos por merecer, na minha visão, buscamos o gol e conseguimos essa vaga. Quando colocamos na cabeça onde podíamos chegar, a gente se acertou. E podemos chegar mais longe”, comentou o volante Hudson.

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“É jogo de final de Libertadores. Daqui para frente, desde as oitavas, estamos passando por esses jogos. Hoje [quarta-feira] não foi diferente. Passamos merecidamente, esse é o São Paulo”, avaliou o atacante Kelvin, autor da cobrança de escanteio que resultou no gol do zagueiro Maicon. Ao seu lado estava o lateral direito Bruno, chorando bastante com a classificação.

“É uma batalha muito grande no dia a dia, esse grupo está de parabéns. E o sufoco ali no final foi sem querer, mas é isso, o grupo merece. Agora é descansar, e vamos em busca do próximo jogo”, afirmou o defensor, aplaudindo a torcida tricolor presente ao local da partida.

Outro que se emocionou foi o goleiro Denis, que falhou no primeiro gol, mas foi importante na etapa final com boas saídas de gol e uma defesa à queima-roupa em cabeçada de Leonardo Silva. Para ele, passar de fase frente ao Galo foi alo inestimável para o elenco.

“A pressão sabíamos que ia ser grande. A equipe do Atlético ia pressionar muito nos primeiros 20 minutos de jogo, mas é um peso que não consigo nem falar o quanto sai. Não só das minhas costas, mas da equipe. Está todo mundo de parabéns”, observou, sem antes fazer uma ressalva aos seus companheiros.

“Nossa equipe sabia que a arma mais forte do Atlético era o cruzamento e a bola parada, treinamos muito e mesmo assim tomamos o gol. É continuar treinando e trabalhando pra que esses erros parem de acontecer e a gente possa chegar o mais longe possível”, concluiu o arqueiro.