Presidente do São Paulo admite sondagens por Calleri e abre o jogo sobre possíveis saídas de Beraldo e Pablo Maia: ‘Vindo proposta boa…’

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Julio Casares, presidente do São Paulo, concedeu entrevista ao “Uol” nesta quarta-feira (20), e falou a respeito das possíveis saídas de nomes como Pablo Maia, Beraldo e Jonathan Calleri. O mandatário admitiu que recebeu algumas sondagens pelo argentino, mas descartou que tenha havido ofertas oficiais.

“Nunca chegou nada pelo Calleri. Existiu interesse, sondagem algumas vezes, mas ele tem contrato e todo contrato tem multa prevista”, iniciou.

“É um jogador que tem uma identificação muito grande com todos nós, com o São Paulo, a gente se dá muito bem. O mercado às vezes sinaliza, mas nunca recebemos nenhuma proposta escrita por ele, a não ser sondagens que vamos sempre observar”, disse Casares.

Por outro lado, o presidente do São Paulo despistou a respeito de possíveis saídas de Beraldo e Pablo Maia neste mercado de transferências. A ESPN informou na última terça-feira (19) que o PSG queria fazer um pacote com o defensor do Tricolor e Gabriel Moscardo, do Corinthians, por 50 milhões de euros (R$ 267 milhões).

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O PSG ainda não formalizou a oferta ao São Paulo, mas, caso confirme a proposta na casa de 20 milhões de euros, superaria as procuras do Zenit, da Rússia (18 milhões de euros) e também do Leicester City, da Inglaterra (16 milhões de euros).

“No caso do Beraldo, do Pablo, do Diego, do Welington, todos já deixaram um legado, estavam nas conquistas de 2021 e da Copa do Brasil”.

“Hoje, para tirar um jogador desse nosso, tem que ter a vontade do atleta e tem que ter uma vontade da instituição, que seja uma proposta muito boa, senão não vamos fazer, não há déficit que vamos ficar preocupados em assumir. Mas, se vier uma proposta rentável, não há outro caminho. Vindo uma proposta boa, que seja escrita, que seja séria, nós vamos discutir”. Vale lembrar que o São Paulo é dono de 60% dos direitos econômicos de Beraldo, o XV de Piracicaba possui 20% e o próprio atleta, 20%. Isso significa que, em caso de uma venda por 20 milhões de euros, o Tricolor receberia “apenas” 12 milhões de euros (R$ 64 milhões).

Para tentar amenizar essa situação, a ESPN apurou que o clube do Morumbi tentará uma composição para que o zagueiro abra mão do que tem direito, mirando uma transferência futura, para que a fatia do atual negócio seja maior.

“Não há como não vender o jogador se a proposta for irrecusável. Primeiro, porque o atleta quer ir embora, e o atleta sempre tem um risco de contusão, de queda de produção; e depois, nós sabemos que não podemos rasgar dinheiro quando ele vem de forma estruturada”.

“Sondagem, um valor abaixo, isso nós temos o dever de recusar. Agora, se vier uma proposta X, Y, Z, nós vamos discutir e avaliar se for da vontade da instituição e do jogador”, finalizou.

ESPN