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Diego Lugano não marcava um gol pelo São Paulo desde 4 de dezembro de 2005, quando fez dois na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR, também no Morumbi, em jogo que marcou a despedida do time do Brasil antes da viagem ao Japão para a conquista do título mundial.
Poderia ter sido uma domingo mais doce para o uruguaio, que anotou de cabeça o gol de empate do Tricolor imediatamente depois de o Internacional ficar com um a menos, mas um contra-ataque bem finalizado por Eduardo Sasha decretou a primeira derrota do time em seu estádio no ano – no geral, eram oito triunfos consecutivos, desde outubro do ano passado. Dios analisou:
– O time esteve bem, mas não liquidou. Era um escanteio a favor, muita gente na área, tinha de ter mais atenção na sequência. Foi um erro coletivo pela fome de ganhar em casa. Detalhe que ajuda o rival.
A derrota chateou Lugano a ponto de fazê-lo ignorar os chamados dos jornalistas na saída do gramado. Depois, mais calmo, ele respondeu as perguntas na zona mista, mas falou pouco sobre seu gol.
– Marcar um gol é sempre muito especial – resumiu o defensor, autor de
12 gols em 188 jogos, somando as duas passagens pelo clube.
Desses jogos, 12 foram realizados em 2016, número que vai aumentar nos próximos dias devido à ida de Rodrigo Caio para a Copa América – o jovem ficou no banco ontem e perderá mais nove partidas se o Brasil chegar à final. Isso sem contar a Olimpíada em agosto, para a qual ele deve ser chamado.
– Tenho conversado diariamente e sinceramente com Patón, ambos querem o bem do São Paulo. Um jogador do meu tamanho e da minha idade precisa de cuidados maiores na hora de colocar a força nos treinos. Essa comunicação é importante – declarou Lugano.