São Paulo e WTorre decidem que Morumbis terá gramado natural após reforma e discutem cobertura

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Projeto vem sendo discutido entre as partes com reuniões semanais e precisa ser entregue ainda neste ano; Tricolor era contrário à instalação de gramado sintético

O São Paulo e a WTorre tomaram uma decisão importante para o futuro do Morumbis. Enquanto discutem o projeto de reforma do estádio, o clube e a empreiteira acertaram que o gramado vai continuar sendo natural, como é atualmente, e não será trocado por grama sintética, como é na casa do rival Palmeiras, também administrada pela empresa.

O São Paulo, contrário à grama sintética, sequer cogitou a possibilidade de abrir mão do gramado natural do Morumbis, mas o assunto precisou ser discutido com a WTorre. A decisão de manter o formato atual foi tomada nas últimas reuniões entre o clube e a empreiteira.

Com previsão de ser entregue ainda este ano, o plano de reforma do Morumbis tem sido debatido em encontros semanais de São Paulo e WTorre. Um dos representantes do Tricolor nas discussões é o diretor de marketing Eduardo Toni.

– O projeto está andando muito bem. Temos feito reuniões semanais com a WTorre, evoluído em aspectos de camarote, área de entorno. Hoje, temos algumas possibilidades ainda a serem definidas, principalmente no aspecto de cobertura. A cobertura tem um impacto muito importante, porque vamos manter o gramado natural – disse Toni, por telefone, ao ge.

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São Paulo e WTorre agora discutem como será a cobertura do Morumbis depois da reforma. A tendência, hoje, é de que o estádio passe a ser coberto, mas há detalhes a serem acertados.

– Se cobre 100%, se é retrátil, até onde vai ser retrátil… É uma relação de custo benefício. Estamos fazendo todas essas análises, porque impacta em tudo, até no valor que vamos poder oferecer a cadeira – explicou o dirigente.

A estimativa inicial do projeto, que passou a ser debatido em dezembro do ano passado, era de que os custos fossem de cerca de R$ 800 milhões, com a cobertura. O valor será arrecadado pela WTorre, sem que o São Paulo arque com a reforma.

Já está definido, também, que o estádio terá mais de 200 camarotes quando estiver pronto, mas ainda não se sabe o número exato.

O projeto ainda inclui um anfiteatro modular para 20 mil pessoas e um estacionamento para dois mil veículos. A previsão para o término da reforma é 2030, ano do centenário do Tricolor.

Globo Esporte