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Gol de Ganso, de cabeça, garante a vitória tricolor após dez jogos de jejum em confrontos estaduais. No Morumbi, já são mais de 14 anos sem perder para o rival
Após dez jogos sem vitória em clássicos, o São Paulo fez 1 a 0 no Palmeiras neste domingo, no Morumbi, com gol de Ganso, pelo Campeonato Brasileiro – a última vez tinha sido em junho do ano passado, 3 a 2 contra o Santos.
De quebra, o Tricolor manteve o tabu de mais de 14 anos sem perder para o Verdão no estádio – desde março de 2002, este foi o 12º confronto no local, com sete triunfos tricolores e cinco empates.
Após falha de Thiago Martins, Ganso supera Fernando Prass com finalização de cabeça (Foto: Marcos Ribolli)Pela quinta rodada, o São Paulo visita o Figueirense no Orlando Scarpelli, na quarta-feira, às 21h45 (de Brasília). Na quinta, às 21h, o Palmeiras recebe o Grêmio no Pacaembu.
O jogo
O Palmeiras começou melhor o primeiro tempo. O trio atrás de Alecsandro, formado por Gabriel Jesus, Dudu (como meia) e Róger Guedes, envolvia com facilidade a defesa do São Paulo. Foram duas chances de gol em cinco minutos: aos 3, Zé Roberto cabeceou para defesa de Denis; aos 5, Bruno desarmou cruzamento de Jean para Jesus.
Quando Bauza ainda tentava arrumar a marcação sobre a novidade de Cuca, o Tricolor chegou pela primeira vez e abriu o placar. Aos 11, após cruzamento de Bruno, Thiago Martins deixou a bola passar, quase na pequena área, para Ganso cabecear.
Depois disso, o time da casa reequilibrou as ações, mas sem criar tantas chances de gol: foram três contra duas na etapa inicial, com 50% de posse de bola para cada lado. Os cartões amarelos em jogadas violentas chamaram mais a atenção: dois para cada equipe.
A equipe visitante voltou para o segundo tempo com duas alterações – Rafael Marques no lugar de Róger, e Moisés na vaga de Thiago Santos –, mas o jogo continuou equilibrado. Depois dos minutos iniciais, Fernando Prass passou a trabalhar mais que Denis, que terminou a partida com o rosto bem machucado, após Alecsandro acidentalmente acertá-lo com a sola da chuteira.
O domínio tricolor só aumentou até o fim do jogo: foram 12 finalizações contra sete; em chances reais de gol, sete a duas. O nome da etapa final foi Prass, que impediu mais gols.
