Em entrevista após o empate por 0 a 0 com o Goiás, que valeu a classificação às quartas da Copa do Brasil, o meia Lucas, do São Paulo, criticou o árbitro Paulo César Zanovelli da Silva por ter expulsado o técnico da equipe tricolor, Luis Zubeldía.
O argentino levou cartão vermelho após entrar em campo durante a enorme confusão ocorrida nos acréscimos, que também terminou com a expulsão do zagueiro Alan Franco, do Tricolor, e do meia Thiago Galhado, do Esmeraldino.
Para Lucas, porém, o juiz não tinha motivos para expulsar Zubeldía. O astro, inclusive, afirmou que o treinador está “marcado” pelos árbitros brasileiros.
“Acredito que sim [Zubeldía está marcado pelos árbitros]… Ele está um pouco marcado. Acho que hoje a expulsão foi desnecessária, pois ele só entrou em campo para separar a briga e acalmar a confusão”, apontou.
“Inclusive alguns funcionários do Goiás, não sei se eram da comissão técnica, também entraram. (O árbitro) Não precisava (expulsar Zubeldía), foi muito rigoroso, mas faz parte”, complementou.
Por causa da expulsão, aliás, Zubeldía preferiu não dar entrevista após o jogo. Seu auxiliar, Carlos Gruezo, falou com a imprensa e também criticou o vermelho mostrado ao comandante.
“A entrada do Luis (Zubeldía) em campo foi tratando de ir acalmar o que estava acontecendo. Em nenhum momento foi para questionar o árbitro ou algum jogador. Sempre foi tratando de pedir paz”, argumentou.
“Os árbitros consideraram como infração e, por isso, ele foi expulso. Então, ele não se sentiu bem e não veio à coletiva, mas estamos felizes por ter conseguido a classificação”, acrescentou.
Com as expulsões, Zubeldía e Alan Franco vão desfalcar o São Paulo no jogo de ida das quartas da Copa do Brasil, ainda contra adversário indefinido.
Rafael reclama de “copada de cerveja”
Também em entrevista após o jogo, o goleiro Rafael reclamou de ter sido atingido por um copo de cerveja atirado por um torcedor do Goiás.
O arqueiro também elogiou a arbitragem por ter terminado a partida antes de concluir os acréscimos, já que não estava se sentindo seguro ficando de costas para a torcida local.
“Eu tomei uma copada de cerveja no ombro, e aí o líquido veio todo no meu olho na hora… Mas eles [torcedores do Goiás] já estavam arremessando (objetos) antes, já tinham tentado me acertar com gelo, isqueiro e tudo mais. Acertara também o Arboleda no rosto, e aí gerou uma confusão”, disse.
“Só falei com o árbitro que o jogo não podia ser reiniciado se eu não tivesse a segurança de poder ficar ali, porque eu ia ficar de costas e tinham muitas coisas sendo arremessadas. Foi correta a decisão do árbitro de encerrar o jogo. Faltavam dois minutos ainda, mas a integridade e a segurança têm que estar acima de tudo”, finalizou.
ESPN
