Tricolor defende dez anos de invencibilidade diante do Figueirense

Adversário do Tricolor na noite desta quarta-feira (1º de junho) pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro de 2016, o Figueirense não tem tido vida fácil diante dos paulistas nos últimos confrontos. Quando a bola rolar no Estádio Orlando Scarpelli, o São Paulo defenderá uma invencibilidade de dez anos diante dos catarinenses: a última derrota aconteceu no dia 10 de agosto de 2005, por 3 a 1, pela competição nacional, em Florianópolis.

Desde então, foram 17 jogos: com 11 vitórias e seis empates. No palco do confronto entre os clubes nesta quarta, o time são-paulino levou a melhor na última visita: no ano passado, Alexandre Pato e Rogério Ceni deram a vitória ao Tricolor por 2 a 0. Com o resultado positivo, já são oito jogos sem derrota no estádio do Figueirense: quatro vitórias e quatro empates.

Apesar da vantagem nos números, o zagueiro Lugano espera um confronto duro diante dos anfitriões. “Temos que fazer um jogo melhor do que o clássico contra o Palmeiras (1 x 0), porque seremos visitantes e eles têm uma necessidade maior de vencer. Será uma partida perigosa, como a maioria do Campeonato Brasileiro, e temos que ficar atentos”, avaliou o experiente zagueiro uruguaio.

Em dois jogos como visitante até aqui, o São Paulo fez bonito: somou quatro dos seis pontos em disputa ao derrotar o Botafogo por 1 a 0 na rodada de abertura, no Rio de Janeiro, e arrancar o empate com o Coritiba por 1 a 1, no Paraná. “Mesmo neste início de campeonato, é importante somar pontos fora de casa, porque têm o mesmo peso da reta final. Então temos que pontuar sempre para permanecer entre os líderes desde o começo”, opinou o Maestro Paulo Henrique Ganso.

Vale lembrar que, no geral, o Tricolor também supera o Figueirense na história do confronto. Em 32 jogos, foram 18 vitórias, dez empates e apenas quatro derrotas (55 gols marcados e 29 sofridos). Mesmo atuando longe de seus domínios, como visitante, a vantagem também é dos paulistas, que venceram sete dos 19 duelos fora de casa, além de oito empates e quatro derrotas (o sistema ofensivo balançou as redes 24 vezes, enquanto a defesa foi vazada em 17 oportunidades).