Paulo Henrique Ganso está otimista para renovar contrato com o São Paulo. Após a derrota por 1 a 0 para o Figueirense, nesta quarta-feira à noite, em Florianópolis, o meia deu entrevista ao programa “Troca de Passes” para falar sobre a convocação para a Copa América Centenário, no lugar do cortado Kaká.
– Acredito que eu devo continuar. Saiu uma matéria falando que eu tinha duas propostas na mão e dizendo que meu empresário (Giuseppe Dioguardi) não conseguia falar com o pessoal do São Paulo. Na semana passada, o meu empresário estava em Coritiba com o pessoal do São Paulo, com o Cunha (diretor de futebol). Só para deixar bem claro. Está próximo de continuar, até porque tenho (contrato) até o ano que vem: 2017. Espero que possa dar tudo certo – disse.
Ganso e São Paulo negociam a renovação há alguns meses. O jogador recusou a primeira oferta. O argumento do estafe do atleta é de que o valor de aproximadamente R$ 400 mil oferecido não cobria a inflação do período em que ele não recebeu aumento: de setembro de 2012 até agora. Atualmente ele recebe salário inferior a jogadores como Wesley, Alan Kardec e Calleri.
Para renovar, Ganso levará em conta o salário oferecido, o tempo de contrato, a multa rescisória (agora é de 25 milhões de euros, R$ 103 milhões pela cotação atual) e até participação em uma futura venda. Pelo vínculo vigente, válido até setembro de 2017, ele não teria direito a nenhuma porcentagem em caso de venda.
Desde que chegou ao São Paulo, Ganso despertou interesse de Napoli, Al-Ittihad, Orlando City, Hebei China Fortune e Flamengo. Em todas as ofertas o meia receberia mais do que agora no Tricolor. Além disso, Leco gosta de Ganso e não deseja negociá-lo. Todos esses pontos serão colocados em pauta nas conversas para renovar o contrato do jogador, cujos direitos econômicos são divididos entre DIS (68%) e São Paulo (32%).