Aproveitamento de Zubeldía no São Paulo é superior ao dos seus antecessores; veja lista

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Comissão técnica do argentino tem aproveitamento acima de 60% após 40 partidas disputadas

Questionado por parte da torcida, mas bancado pela diretoria de futebol do São Paulo, o técnico Luis Zubeldía tem os números a seu favor em sua passagem como treinador da equipe tricolor.

Desde que chegou, Zubeldía e sua comissão já comandaram o clube em 40 partidas, com o técnico no banco em 35 e seus auxiliares em outras cinco, nos jogos em que ele cumpriu suspensão.

Com 21 vitórias, dez empates e nove derrotas, a comissão de Zubeldía apresenta um aproveitamento de 60,83% dos pontos disputados. O percentual é superior a todos os seus sucessores. Veja abaixo:

  • Thiago Carpini (2024) – 18 jogos, com sete vitórias, seis empates e cinco derrotas – (50%);
  • Dorival Júnior (2023) – 54 jogos, com 25 vitórias, 13 empates e 14 derrotas – (54,3%)
  • Rogério Ceni (2021-2023): 106 jogos, com 49 vitórias, 28 empates e 29 derrotas – (55%);
  • Hernán Crespo (2021): 53 jogos, com 24 jogos, 19 empates e 10 derrotas – (57,2%);
  • Fernando Diniz (2019-2021): 75 jogos, com 34 vitórias, 21 empates e 20 derrotas – (54,7%);
  • Vagner Mancini (2019): 9 jogos , com 3 vitórias, 4 empates e 2 derrotas – (48,1%);
  • Cuca (2019): 26 jogos, com 9 vitórias, 10 empates e sete derrotas – (47,4%);

Maior ídolo da história do clube, Rogério Ceni tem duas passagens pelo clube. Somados os números de 2017, quando comandou o São Paulo em 37 partidas (com 14 vitórias, 13 empates, dez derrotas e 49,5% dos pontos), o aproveitamento total dele ficou em 53,9%, no acúmulo das 142 partidas.

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Dorival Júnior também teve duas passagens, depois de Rogério Ceni, em 2017. Somando, então, o desempenho daquela vez (17 Vitórias, 11 empates e 12 derrotas) ao mais atual, ele fica com 53,1%.

Em entrevista na semana passada, o presidente Julio Casares tratou de defender o trabalho de Luis Zubeldía. Segundo o dirigente, o plano é mantê-lo para a próxima temporada:

– Não há nenhum tipo de problema. O que não existe na nossa prática é fritura de profissional. Existe diálogo, existe verdade, e não é por perder uma classificação que está tudo errado. E muitas vezes quando ganha não está tudo certo. O que tem que ter é diálogo – declarou o dirigente.

Fonte: Globo Esporte