Entenda por que Zubeldía vem preferindo improvisar a usar Patryck no São Paulo

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O técnico Luis Zubeldía tem apostado em improvisações na lateral esquerda desde a lesão de Welington. Se recuperando de um edema na coxa, o camisa 6 abriu espaço para o jovem Patryck, das categorias de base, se consolidar de vez no profissional, entretanto, até agora, o comandante do São Paulo tem preferido outras opções.

O último jogo de Welington pelo São Paulo foi a vitória por 3 a 0 sobre o Vasco da Gama. De lá para cá, a equipe entrou em campo mais seis vezes, com três jogadores diferentes ocupando a lateral esquerda: Jamal Lewis, Sabino e Rafinha, sendo que apenas o primeiro sempre atuou no setor.

“Patryck esteve muito tempo parado. Por muito tempo não pôde treinar. Então, eu quero que ele possa jogar de titular quando estiver bem. Hoje eu gostei quando ele entrou, era um jogo muito difícil para entrar. O um contra um do Soteldo é muito mais forte, no segundo tempo todos ficam mais desgastados. Era preciso suportar muito os duelos individuais no primeiro tempo, o jogo anterior e esse jogo pediam Rafinha, que pode jogar nessa posição”, comentou Zubeldía após a derrota para o Grêmio no último domingo.

Patryck fraturou a clavícula direita no clássico contra o Palmeiras, em agosto, no Allianz Parque. De lá para cá ele se limitou a tratamento nas dependências internas do CT da Barra Funda até ser liberado pelo departamento médico para o processo de transição para o gramado, voltando a atuar após três meses.

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Aos 21 anos, Patryck acumula passagens pelas Seleções Brasileiras de base e sempre foi visto como uma das principais promessas de Cotia. No time profissional do São Paulo ele já soma 28 partidas.

“Claro que se há coisas que fizemos mal, o rival tem suas virtudes. A força deles era explorar os espaços e aí não há lateral que possa frear muito o um contra um. São bons os jogadores do Grêmio. O Patryck eu vou colocá-lo quando ver que está em condições de jogar. Ele entrou melhor [contra o Grêmio]. Nos últimos três jogos jogou um pouco. Quando sentir que ele tem que jogar, ele vai jogar. Ele tem que se impor para receber a oportunidade”, concluiu Zubeldía.

Fonte: Gazeta Esportiva