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Perrone
Em reunião na última segunda-feira, Pepe Dioguardi, agente de Paulo Henrique Ganso, assegurou ao presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que não irá conversar com nenhum clube até o final de fevereiro do ano que vem, se o contrato do jogador não for renovado até lá.
O compromisso do meia com o clube do Morumbi termina em setembro de 2017. Assim, a partir do final do segundo mês do próximo ano ele estará livre para assinar pré-contrato om outras equipes.
Durante o almoço, que teve também a presença de Luiz Antônio da Cunha, agora ex-diretor de futebol são-paulino, o São Paulo tentou obter a garantia de que Ganso aceitaria um contrato de cinco anos com o clube, além de ouvir a pretensão salarial do jogador. Não conseguiu.
Pepinho, como é conhecido o empresário, respondeu que o tempo de contrato vai depender do salário oferecido. Quanto maior o prazo, maior será a remuneração pretendida, procedimento normal no mercado da bola. O agente agora espera o São Paulo apresentar uma proposta salarial. Ganso recebe cerca de R$ 300 mil mensais.
Antes, porém, o clube do Morumbi, precisa definir detalhes do novo acordo com a DIS, de detentora de 68% dos direitos econômicos do atleta. Roberto Moreno, representante da empresa, também participou do almoço. O entendimento entre clube e parceira está bem encaminhado. Pelas novas regras da FIFA, não é mais permitido que empresas tenham participação em direitos dos jogadores. Mas as partes entendem que como se trata de renovação de contrato feito antes da proibição, não há irregularidade.
Na semana passada, Cunha, que pediu demissão nesta terça, afirmou que Pepinho e a DIS já tinham concordado com o modelo de negócio, o que incluiria o tempo de contrato, mas não é o que o agente disse ao clube na segunda. Também na última semana, Ganso afirmou estar otimista sobre a renovação.