Tricolor terá de seguir restrições do fundo de investimento na próxima temporada
O São Paulo ainda não sabe exatamente quanto poderá investir em reforços na próxima temporada e, por isso, não tem sido tão agressivo no mercado de transferências neste momento.
Com a implementação do FIDC (Fundo de Investimento de Direitos Creditórios) a partir de 2025, o Tricolor terá até R$ 350 milhões ou metade da receita bruta do ano anterior – o que for menor – para salários, direitos de imagem, encargos e contratações de novos atletas.
Neste momento, portanto, o São Paulo está priorizando a definição de quem vai ficar e quem vai ser negociado no elenco comandado pelo técnico Luis Zubeldía. A tendência é que as saídas de jogadores sejam definidas antes das chegadas – a única negociação encaminhada é do lateral-esquerdo Wendell, do Porto.
Do atual elenco comandado pelo técnico Luis Zubeldía, não devem ficar em 2025: Jamal Lewis (deve precisar passar por uma cirurgia no tornozelo na Inglaterra), Jhegson Méndez e Orejuela (fora dos planos de Zubeldía).
Além do trio, há a possibilidade de mais saídas. O meio-campista Nestor negocia com o Bahia, enquanto o zagueiro Arboleda foi oferecido por seus empresários ao Cruzeiro.
Só depois que ao menos a maioria das saídas para 2025 forem confirmadas é que o São Paulo vai intensificar negociações no mercado, porque saberá exatamente quanto poderá gastar com o futebol na próxima temporada sem estourar o teto imposto pelo fundo de investimentos.
Enquanto isso, o Tricolor tem mantido ativa a negociação com o lateral-esquerdo Wendell, uma prioridade da diretoria para o ano que vem. O meia Oscar chegou a conversar com o São Paulo, mas decidiu continuar fora do Brasil.
Fonte: Globo Esporte
