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Em reunião com grupo de conselheiros na última quarta, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, afirmou que vai se candidatar para mais um mandato no São Paulo. Isso cerca de dez meses antes do pleito, previsto para abril do ano que vem.
O atual presidente, eleito após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, é o primeiro pré-candidato declarado ao cargo. Os grupos de oposição não definiram nomes por enquanto.
A decisão de Leco gerou diferentes interpretações e reações. Dois aliados do presidente afirmaram ao blog que ele agiu assim porque era necessário marcar posição. Ambos elogiaram a atitude.
Apesar de ninguém comentar publicamente na base de apoio a Leco, conselheiros ligados ao vice-presidente Roberto Rhormens Alves Natel gostariam que ele fosse o próximo candidato da situação. Há no clube quem entenda que o presidente inibirá esse movimento com sua nova postura. Por sua vez, Natel nunca afirmou desde a posse do atual presidente que tivesse planos de se candidatar em 2017.
Em outro canto do Morumbi, a oposição critica o gesto de Leco afirmando que ele não deveria antecipar o clima eleitoral enquanto o time se prepara para disputar as semifinais da Libertadores. Parte dos opositores diz que o anúncio antecipado aconteceu porque o presidente entendeu que perdeu apoiadores ao manter na diretoria Ataíde Gil Guerreiro, afastado do Conselho Deliberativo, e com a demissão de Luiz Antônio da Cunha da direção de futebol após divergências com o executivo Gustavo Vieira de Oliveira.
No mesmo encontro, Leco sinalizou com a nomeação de um novo diretor de futebol, sem falar em nomes, e que não pensa em empossar na vice-presidência do mesmo departamento um substituto para Ataíde, hoje diretor de relações institucionais.
Procurado por meio da assessoria de imprensa do São Paulo, o presidente afirmou que não falaria sobre o que disse na reunião com conselheiros.