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Pedro Cuenca
O São Paulo ganhou do Vitória em um jogo ruim de doer os olhos. O zero permaneceu no placar até os 30 minutos, quando o São Paulo decidiu acordar e marcar com Calleri e Lugano. Pronto, vitória e três pontos para deixar o clube perto do G4. O que chamou a atenção, minutos antes, foi o chilique de Centurión quando saiu de campo.
Ao ser substituído, quando o placar ainda apontava 0 a 0, Centurión saiu andando pelo gramado e causou a irritação de muitos torcedores presentes no Morumbi. Contrariado, passou no banco para vestir um agasalho e saiu andando rumo ao vestiário. Nesse tempo, questionou várias vezes para todo mundo ouvir: “por que eu?”.
Por que você, Centurión?
Simples, muito fácil de explicar. Você, Centurión, foi um dos jogadores que mais atuou nesta temporada. Questionado por grande parte da torcida, você foi bancado pelo treinador até o limite, e só então amargou o banco de reservas. Sem jogar bem, ficou lá e ainda ganha oportunidades durante as partidas, virou algo inexplicável.
Então, Centurión, apareceu aquele jogo mágico contra o Toluca e dois gols importantes que nos ajudaram muito na Libertadores. Foi até difícil acreditar naquele momento raro.
O curioso é que, desde então, você não fez mais nada. Foi, aliás, expulso de forma besta na partida de volta contra o Toluca e nos desfalcou no primeiro jogo contra o Atlético-MG. No Brasileirão, só apresentações fracas e mais irritação por parte da torcida.
Rogério, que seria seu concorrente pela posição, teve muito menos oportunidades e menos sequência na temporada. Mesmo assim, fez mais e marcou até gol importante na pré-Libertadores. Mesmo assim, foi o argentino que continuou com moral no elenco.
Ontem, contra o Vitória, Centurión fez mais um jogo ruim. Errou tudo que tentou e foi facilmente dominado pela marcação adversária. Quando saiu, o time melhorou e os gols saíram. Talvez não seja coincidência, acredite nisso.
Antes de fazer perguntas bestas e dar chiliques desnecessários, Centurión, lembre-se de todas as oportunidades dadas por Patón e do pouco futebol que você tem apresentado. Aí, quando pensar com calma, talvez seja bom pedir desculpas e acordar para a vida.
Quando eu olhar para a próxima escalação do São Paulo com o argentino como titular, talvez eu faça a pergunta de novo: “por que Centurión?”
O Centurión faz uma função tática muito importante… volta pra acompanhar o lateral fechando o meio. No caso Rogério, apesar de ser mais habilidoso no ataque deixa um buraco nessa função, é por isso que tem que jogar no meio onde essa função de marcar não é a primordial. O Patón tem suas prioridades táticas, e como o brasileiro tem preguiça de pensar fica questionando!!!
São 2 opções, voltar marcando e jogar na ponta ou ser preguiçoso e não marcar para jogar no meio… a escolha tá na mão do cara.
Jã Kardec o problema é com a troca entre canela e pé.
Tem o pé no lugar da canela e a canela no lugar do pé, pois o pé tem o tamanho da canela e a canela o tamanho do pé.
o problema do Centurion é físico, nasceu de pés trocados. Pé direito na perna esquerda e vice versa. Como Bauza é estrábico acha normal….,