Com dupla no DM, Matheus Reis avisa: ‘Vou agarrar a oportunidade’

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Matheus Reis espera agarrar a chance
Matheus Reis espera agarrar a chance

No triunfo por 2 a 0 sobre o Vitória, na última quarta-feira, no Morumbi, Matheus Reis completou sete jogos consecutivos na condição de titular da lateral esquerda são-paulina. O jovem de 21 anos vem sendo escalado por Edgardo Bauza em função das ausências de Mena e Carlinhos e deixa a cargo do técnico a sua permanência na equipe principal.

“Fico feliz pela oportunidade, estava me preparando por ela, acredito que venho agarrando, ajudando a equipe nesse Brasileiro, que é tão importante”, disse o autor da assistência para o gol de Jonathan Calleri, na última quarta-feira.

“Na posição tem o Mena, jogador de seleção, Carlinhos também muito experiente, venho melhorando a cada jogo e deixo isso com treinador. Sei que os dois jogadores são muito experientes, aprendo muito com eles sobre posicionamento, então deixo com o treinador para ele resolver”, contou o lateral durante entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, no CCT da Barra Funda.

O chileno sofreu estiramento na coxa direita enquanto defendia sua seleção no duelo com a Argentina, pela Copa América Centenário, nos Estados Unidos, enquanto Carlinhos está em fase final de recuperação de uma lesão na coxa esquerda, ocorrida no treino do dia 9 de maio.

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O departamento médico do clube espera recuperar a dupla antes dos confrontos com o Atlético Nacional-COL, pelas semifinais da Copa Libertadores da América, marcados para os dias 6 e 13 de julho. Mas se não der, Matheus está preparado para assumir a responsabilidade.

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“Se caso o Mena e o Carlinhos não recuperarem, eu vou agarrar a oportunidade com unhas e dentes, como agarrei contra o Atlético-MG. Ajudei a gente sair com a classificação, se tiver a oportunidade vou estar pronto”, avisou o camisa 28, referindo-se à derrota por 2 a 1 para o time mineiro, resultado que garantiu a classificação do Tricolor às semifinais.

Aprendizado com Bauza

Na entrevista, Matheus Reis ainda revelou uma orientação tática do Patón em relação ao seu posicionamento. O lateral afirmou ter no cruzamento uma de suas principais “armas”, mas disse que o treinador argentino prefere mantê-lo mais na defesa, contendo suas subidas ao ataque.

“Concordo que tenho uma arma muito forte no cruzamento, acho que tenho que subir mais pra usar esse artificio. Mas o professor pede pra eu ficar mais, marcar, é mais uma coisa do treinador mesmo”, analisou, exaltando o atual momento no clube no qual foi revelado.

“Eu fico feliz porque nasci aqui no São Paulo, único clube em que trabalhei na base, depois fui emprestado ao Atlético de Sorocaba (2014) e voltei. O Bauza, dá pra ver que ele não tem medo, coloca pra jogar porque sabe que os garotos vêm preparados de lá, isso é muito importante porque futebol é oportunidade, temos que estar prontos porque quando ela surge tem que agarrar”, concluiu.