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Érico Leonan
Bauza avaliou empate com o Flamengo e enalteceu postura dos atletas para conquistar o ponto fora de casa
Por Rubens Chiri / saopaulofc.net
Assim como os jogadores, o técnico Edgardo Bauza deixou o Estádio Mané Garrincha neste domingo (19) satisfeito com o ponto somado fora de casa pela nona rodada do Campeonato Brasileiro de 2016. O treinador valorizou a postura do Tricolor, que encarou uma série de adversidades no empate com o Flamengo (2 x 2): expulsão de Calleri, bola do travessão e pênalti já nos acréscimos foram alguns fatores que quase decretaram um possível revés do time são-paulino em Brasília.
“O jogo foi intenso, como prevíamos. O Flamengo é muito intenso, ataca com muita gente, tem boa circulação de bola. Estivemos mal nos primeiros 15 minutos, depois equilibramos o jogo e chegou ao gol, que tranquilizou um pouco. A equipe mostrou caráter para jogar esse tipo de partida, muito mais com jogadores como Ganso e Rodrigo Caio, que não estão no ritmo habitual. E não temos Thiago, Wesley e Hudson, que são jogadores importantes”, avaliou o experiente treinador argentino, que completou.
“Estou de acordo com o empate, porque tivemos algumas adversidades. A expulsão do Calleri nos prejudicou, e os atletas se esforçaram bastante para segurar o Flamengo. Tivemos que equilibrar as ações do jogo, mas mostramos que a nossa equipe aprendeu a se defender também. Não somos um time fácil para o rival, e essa é a nossa ideia. Não foi uma partida na qual atacamos muito. Fomos muito efetivos. Acho que chegamos cinco vezes e fizemos dois gols. Em qualquer momento podem ter sucesso”, acrescentou o técnico são-paulino.
Para encarar os cariocas, o time são-paulino teve uma série de desfalques: o meia Lucas Fernandes, o zagueiro Breno e o volante Wellington (cirurgias de ligamento cruzado), o lateral-esquerdo Carlinhos (lesão na coxa esquerda), o meio-campista Hudson (estiramento na coxa esquerda), o versátil Wesley (estiramento na coxa direita) e chileno Mena (estiramento posterior direito) não estavam à disposição do técnico Edgardo Bauza. Além deles, Lugano e Thiago Mendes (suspensos pelo terceiro cartão amarelo) não seguiram com a delegação.
O argentino Centurión, com dores no joelho esquerdo, também estava fora de combate. Dessa forma, com o retorno de Kelvin (recuperado de um desconforto muscular), o Tricolor foi escalado com Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Matheus Reis; Artur, João Schmidt e Paulo Henrique Ganso; Michel Bastos, Kelvin e Calleri. “Michel Bastos, que vem de lesão, e Ganso, que veio da seleção, ainda faltam ritmo. Isso vamos conseguir com os dias e as partidas, para que estejam melhor”, opinou Patón, que comentou sobre a arbitragem.
“Sobre a arbitragem, são interpretações. Se deu o pênalti que deu poderia ter dado um no Ganso, o empurraram também. Mas isso realmente são interpretações. Ao meu critério, o árbitro custou a deixar o jogo ir para frente. Foi uma partida dura, difícil. Raro é expulsão do Calleri, o motivo. Não quero dizer, porque tenho medo que interpretem mal. Mas o motivo pelo qual o expulsou espero que coloque na súmula como foi. Vamos ver”, finalizou.