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Marcelo Hazan
Zagueiro torce para que Gustavo e presidente Leco acertem permanência com Porto. “Espero que tudo possa se resolver em menos de dez dias e eu consiga permanecer”
(Foto: Rubens Chiri – site oficial do São Paulo FC)
A pergunta de todo torcedor são-paulino é se Maicon ficará no clube. Depois do empate por 2 a 2 com o Flamengo, neste domingo, no estádio Mané Garrincha, o zagueiro não fugiu do assunto e voltou a reforçar o desejo de permanecer no Tricolor. Seu contrato por empréstimo com o Porto se encerra no próximo dia 30 e o presidente do clube português Jorge Nuno Pinto da Costa disse contar com seu retorno.
– Eles (diretores) estão muito otimistas e eu também estou. Todos sabem que quero ficar e isso ajuda bastante. Espero que no final eu possa ficar no São Paulo. Apesar do curto espaço até o fim do contrato, estou tranquilo. A diretoria vai fazer o possível para que eu possa ficar. O Porto sabe que eu quero permanecer no São Paulo. Espero que tudo possa se resolver em menos de dez dias e eu consiga permanecer – afirmou.
O diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira conduz a negociação pela renovação de Maicon. Responsável por acertar o empréstimo do jogador que estava próximo do Atlético-MG no início do ano, ele adota postura cautelosa e prefere não se manifestar sobre o assunto.
Paralelamente à negociação com o Porto, o São Paulo estuda um plano B, caso o zagueiro não permaneça. O Tricolor conversa com dois defensores que atuam no exterior, mas mantém os nomes em sigilo. Se Maicon ficar, essas tratativas paralelas serão encerradas. Nos últimos dias, o técnico Edgardo Bauza disse que o clube busca reforços para a defesa e para o ataque.
Recentemente, o empresário de Maicon, Antônio Araújo, revelou uma recusa do Porto por uma proposta são-paulina de 5 milhões de euros. A imprensa de Portugal diz que o clube quer ao menos 8 milhões de euros para negociar o titular da defesa do Tricolor.
Jogada do pênalti
Maicon também comentou sobre o lance com Emerson Sheik, que originou o pênalti perdido por Alan Patrick, do Flamengo, nos últimos minutos do jogo em Brasília (veja abaixo).
– Pela câmera que eu vi, não mostra eu acertando a cara do Emerson. Não vejo como pênalti. Se outra câmera me mostrar o toque, reconheço meu erro. Ainda bem que ele chutou para fora.