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Marcelo Hazan
O presidente do São Paulo, Carlo Augusto de Barros e Silva, o Leco, mostrou otimismo ao falar sobre a permanência de Maicon. O empréstimo do zagueiro pelo Porto termina na próxima quinta-feira. O desejo do dirigente é segurá-lo ao menos para a reta final da Taça Libertadores. As semifinais contra o Atletico Nacional, da Colômbia, serão nos dias 6 e 13 de julho.
– A possibilidade de negociação permite parcelamento. O problema é que não tem valor definido pelo Porto ainda. Acho que vamos chegar a isso nos próximos dois dias. Estou mais animado, então acho que o torcedor também pode ficar. É a grande ansiedade de todos os torcedores. No mínimo é ficar para a Libertadores. É daí para mais. Analisamos todas as possibilidades e o melhor é que fique muito. Mas o mínimo é que fique para tentarmos ganhar a Libertadores – disse.
Leco não descartou a possibilidade de uma troca, mas admitiu que não é a opção tentada no momento. Apesar de o empresário do jogador, Antônio Araújo, e o próprio clube português darem o retorno do defensor como certo, o dirigente não se preocupa.
– Embora estejamos chegando perto do prazo, ainda tem um sentimento de que o desfecho será positivo. Não temos nenhuma posição negativa do Porto. Não combina com as conversas que estamos mantendo. É uma coisa que pode perfeitamente ser uma manifestação isolada (declarações do empresário), que não pode ser a posição oficial do clube – afirmou.
– Não queremos (perdê-lo), é algo ruim esportivamente. Queremos que fique pela identificação, pela qualidade e tudo o que simboliza para o torcedor do São Paulo. Isso está vinculado à disputa da Libertadores. Sem ele, essa conquista se torna mais difícil, mas ainda não perdemos a esperança. Ao contrário, estou até mais otimista. O encaminhamento das conversas ainda não me fez acreditar que vamos desistir – completou.
Em meio ao futuro indefinido, Maicon segue como titular da defesa de Edgardo Bauza. Ele atuou nesta quinta-feira, contra o Sport, no Morumbi, e deve jogar o clássico de domingo, diante do Santos, no Pacaembu.
